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OGX ganhou sobrevida de 2 anos com acordo, diz CBIE

"Em menos de um ano de jeito nenhum (terá desfecho o imbróglio da companhia)", disse o analista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE)

OGX: fundos que devem assumir o controle da nova companhia querem recuperar o valor (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 16h37.

Rio - Depois de terminada a primeira etapa de reestruturação da OGX , com renegociação da dívida e injeção de capital novo, a empresa ganha uma sobrevida de dois anos ou mais, segundo o analista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). "Em menos de um ano de jeito nenhum (terá desfecho o imbróglio da companhia)", disse.

O futuro, numa segunda etapa depois de concretizado o acordo proposto na terça-feira, 24, ainda é incerto.

Os fundos que devem assumir o controle da nova companhia querem recuperar o valor. Mas não se sabe ainda se terão paciência de esperar os anos de maturação necessários para se ter retorno com investimentos em petróleo, se vão vender ativos até liquidar a empresa ou se vão fazer uma combinação dos dois.

"O destino da empresa vai depender também um pouco do mercado e até de sorte. Investimento em petróleo é de alto risco, mas também com potencial de ganho alto", disse, lembrando que será crucial o comportamento da produção dos campos de Atlanta, Oliva e Martelo.

Pires lembra que a empresa estava com seus projetos praticamente paralisados a espera da equalização da dívida.

Ainda precisará ser concluída a primeira etapa, com troca de dívida por controle acionário, injeção de dinheiro novo até o fim de janeiro, mudança de nome e de gestão.

Depois, diz Pires, a questão será como a empresa será administrada: para onde vai o dinheiro, o que será prioridade e o que será ou não vendido.

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O futuro, numa segunda etapa depois de concretizado o acordo proposto na terça-feira, 24, ainda é incerto.

Os fundos que devem assumir o controle da nova companhia querem recuperar o valor. Mas não se sabe ainda se terão paciência de esperar os anos de maturação necessários para se ter retorno com investimentos em petróleo, se vão vender ativos até liquidar a empresa ou se vão fazer uma combinação dos dois.

"O destino da empresa vai depender também um pouco do mercado e até de sorte. Investimento em petróleo é de alto risco, mas também com potencial de ganho alto", disse, lembrando que será crucial o comportamento da produção dos campos de Atlanta, Oliva e Martelo.

Pires lembra que a empresa estava com seus projetos praticamente paralisados a espera da equalização da dívida.

Ainda precisará ser concluída a primeira etapa, com troca de dívida por controle acionário, injeção de dinheiro novo até o fim de janeiro, mudança de nome e de gestão.

Depois, diz Pires, a questão será como a empresa será administrada: para onde vai o dinheiro, o que será prioridade e o que será ou não vendido.

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