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OGX estimou 1,5 bilhão de barris para campo improdutivo

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, campo de Vesúvio nunca comercializou uma gota de petróleo

Plataforma de petróleo da OGX: informações foram omitidas pela companhia de Eike (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 08h01.

São Paulo - Depois de relatar que a OGX, de Eike Batista, sabia que suas reservas eram 82% menores, mas não repassou a informação ao mercado na época certa. A Folha de S. Paulo divulgou, nesta terça-feira, que a companhia omitiu outra informação aos investidores. Um dos campos da petroleira, o de Vesúvio, que a princípio teria capacidade de produzir até 1,5 bilhão de barris, na verdade não seria capaz de produzir e comercializar petróleo de boa qualidade.

De acordo com a reportagem, o campo nunca comercializou uma gota de petróleo e, desde 2010, a companhia de Eike já sabia do problema, mas repassou ao mercado informações que apontavam que a região era produtiva.  A Folha ouviu ex-técnicos da OGX que afirmaram que o óleo de Vesúvio era pesado e inaproveitável. “Só foi possível aproveitar borra, tamanho o peso do óleo”, disse uma fonte, que preferiu não se identificar. à Folha de S. Paulo.

No último domingo, uma reportagem da Folha relatou que um ano antes de a real situação da OGX vir à tona, estudos feitos a pedido da diretoria da petroleira já indicavam que as principais áreas de exploração de petróleo da companhia na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, poderiam ter reservas equivalentes a apenas 17,5% do que havia sido divulgado ao mercado.

Segundo os documentos obtidos pelo jornal, os engenheiros de reservatório da OGX, responsáveis por determinar a extensão das reservas economicamente viáveis, apontaram, em julho de 2012, que a empresa só poderia retirar 315 milhões de barris das principais áreas de Campos – 660 milhões de barris numa projeção otimista. O levantamento mostrava ainda que a exploração do campo de Tubarão Azul só seria viável até 2013, ano em que a empresa praticamente abandonou a área.

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De acordo com a reportagem, o campo nunca comercializou uma gota de petróleo e, desde 2010, a companhia de Eike já sabia do problema, mas repassou ao mercado informações que apontavam que a região era produtiva.  A Folha ouviu ex-técnicos da OGX que afirmaram que o óleo de Vesúvio era pesado e inaproveitável. “Só foi possível aproveitar borra, tamanho o peso do óleo”, disse uma fonte, que preferiu não se identificar. à Folha de S. Paulo.

No último domingo, uma reportagem da Folha relatou que um ano antes de a real situação da OGX vir à tona, estudos feitos a pedido da diretoria da petroleira já indicavam que as principais áreas de exploração de petróleo da companhia na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, poderiam ter reservas equivalentes a apenas 17,5% do que havia sido divulgado ao mercado.

Segundo os documentos obtidos pelo jornal, os engenheiros de reservatório da OGX, responsáveis por determinar a extensão das reservas economicamente viáveis, apontaram, em julho de 2012, que a empresa só poderia retirar 315 milhões de barris das principais áreas de Campos – 660 milhões de barris numa projeção otimista. O levantamento mostrava ainda que a exploração do campo de Tubarão Azul só seria viável até 2013, ano em que a empresa praticamente abandonou a área.

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