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OGX e Petrobras podem ser multadas pelo Cade

Irregularidades nos negócios podem culminar em multa de até R$ 60 milhões para cada empresa

Plataforma da Petrobras no Campo de Tupi, na Bacia de Santos: o caso envolve a aquisição de 40% no bloco BS-4 pela OGX (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 10h22.

São Paulo - A condução irregular de um negócio da petrolífera OGX , de Eike Batista, com a Petrobras poderá culminar em multa de até R$ 60 milhões para cada empresa.

O caso será avaliado nesta quarta-feira, 28, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que poderá determinar ainda o cancelamento da negócio.

O caso envolve a aquisição de 40% no bloco BS-4, na Bacia de Santos, pela OGX. O negócio de R$ 270 milhões foi anunciado em novembro de 2012. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou a operação, mas solicitou a ajuda do "xerife" do mercado.

Embora a OGX alegue que a aquisição não esteja consumada, a Procuradoria-Geral do Cade acusou as empresas da prática conhecida como gun jumping, que se refere a negócios fechados sem aprovação prévia da autoridade concorrencial.

A procuradoria emitiu parecer apontando indícios de infração e defendendo a nulidade do negócio e punições às companhias, que podem variar de R$ 60 mil a R$ 60 milhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A condução irregular de um negócio da petrolífera OGX , de Eike Batista, com a Petrobras poderá culminar em multa de até R$ 60 milhões para cada empresa.

O caso será avaliado nesta quarta-feira, 28, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que poderá determinar ainda o cancelamento da negócio.

O caso envolve a aquisição de 40% no bloco BS-4, na Bacia de Santos, pela OGX. O negócio de R$ 270 milhões foi anunciado em novembro de 2012. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou a operação, mas solicitou a ajuda do "xerife" do mercado.

Embora a OGX alegue que a aquisição não esteja consumada, a Procuradoria-Geral do Cade acusou as empresas da prática conhecida como gun jumping, que se refere a negócios fechados sem aprovação prévia da autoridade concorrencial.

A procuradoria emitiu parecer apontando indícios de infração e defendendo a nulidade do negócio e punições às companhias, que podem variar de R$ 60 mil a R$ 60 milhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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