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OGX considera empréstimo e venda de dívida para se financiar

Diretor financeiro da empresa disse já ter recebido propostas de empréstimos tendo as reservas de petróleo como garantia

A OGX também estuda vender participação em ativos na Bacia de Campos para conseguir recursos
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 13h40.

Rio de Janeiro - A OGX Petróleo e Gás Participações SA, controlada pelo bilionário Eike Batista, considera tomar empréstimos bancários e vender títulos para financiar seus investimentos e comprar áreas de exploração, segundo seu diretor financeiro, Marcelo Torres.

A OGX recebeu propostas de bancos para project finance e para empréstimos que têm as reservas de petróleo como garantias, disse Torres em uma teleconferência hoje. A empresa, com sede no Rio de Janeiro, tinha R$ 4,1 bilhões em caixa no final do primeiro trimestre, o que seria suficiente para cobrir os investimentos programados até a segunda metade do próximo ano, disse Torres.

“Temos que trabalhar de maneira a garantir a preservação de alguma liquidez”, disse Torres. “O mercado de dívida é muito atraente e achamos que teríamos uma proposta muito positiva para fazer nesse mercado”.

A OGX tem 10,8 bilhões de barris em reserva potencial em suas áreas de exploração, segundo um estudo divulgado em abril pela consultoria DeGolyer & MacNaughton. A empresa precisa pagar por novos equipamentos incluindo plataformas de produção e dutos em seus projetos já em andamento e ainda tem planos de concorrer a novas licenças de exploração de petróleo este ano, disse Torres.

Venda de ativos

A OGX continua com estudo de vender uma participação minoritária em ativos na Bacia de Campos para levantar recursos, segundo Torres.

A empresa tem planos de começar a produção em setembro ou outubro e chegar a produzir 50.000 até 60.000 de barris de petróleo por dia no ano que vem, disse hoje o diretor- presidente da companhia, Paulo Mendonça, na teleconferência.

A OGX quer participar do leilão este ano para concessão de exploração no nordeste do País, disse Torres.

“Temos bastante flexibilidade para comprar os blocos que queremos e financiar investimentos”, disse Torres.

A governo irá leiloar 174 licenças para a exploração de petróleo e gás natural em setembro, o primeiro leilão do tipo em quase três anos. A OGX tem conhecimento de exploração para encontrar petróleo em áreas de alto risco que farão parte do leilão, disse Torres.

As ações da OGX caíam 1,2 por cento para R$ 14,52 às 12:40 em São Paulo. Os papéis perderam 27 por cento este ano, comparado com uma queda de 7,2 por cento do índice Ibovespa.

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A OGX recebeu propostas de bancos para project finance e para empréstimos que têm as reservas de petróleo como garantias, disse Torres em uma teleconferência hoje. A empresa, com sede no Rio de Janeiro, tinha R$ 4,1 bilhões em caixa no final do primeiro trimestre, o que seria suficiente para cobrir os investimentos programados até a segunda metade do próximo ano, disse Torres.

“Temos que trabalhar de maneira a garantir a preservação de alguma liquidez”, disse Torres. “O mercado de dívida é muito atraente e achamos que teríamos uma proposta muito positiva para fazer nesse mercado”.

A OGX tem 10,8 bilhões de barris em reserva potencial em suas áreas de exploração, segundo um estudo divulgado em abril pela consultoria DeGolyer & MacNaughton. A empresa precisa pagar por novos equipamentos incluindo plataformas de produção e dutos em seus projetos já em andamento e ainda tem planos de concorrer a novas licenças de exploração de petróleo este ano, disse Torres.

Venda de ativos

A OGX continua com estudo de vender uma participação minoritária em ativos na Bacia de Campos para levantar recursos, segundo Torres.

A empresa tem planos de começar a produção em setembro ou outubro e chegar a produzir 50.000 até 60.000 de barris de petróleo por dia no ano que vem, disse hoje o diretor- presidente da companhia, Paulo Mendonça, na teleconferência.

A OGX quer participar do leilão este ano para concessão de exploração no nordeste do País, disse Torres.

“Temos bastante flexibilidade para comprar os blocos que queremos e financiar investimentos”, disse Torres.

A governo irá leiloar 174 licenças para a exploração de petróleo e gás natural em setembro, o primeiro leilão do tipo em quase três anos. A OGX tem conhecimento de exploração para encontrar petróleo em áreas de alto risco que farão parte do leilão, disse Torres.

As ações da OGX caíam 1,2 por cento para R$ 14,52 às 12:40 em São Paulo. Os papéis perderam 27 por cento este ano, comparado com uma queda de 7,2 por cento do índice Ibovespa.

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