Negócios

OGX busca 3ª sonda para acelerar exploração na bacia do Parnaíba

A companhia pretende instalar uma térmica no local para absorver a oferta e não descarta a possibilidade de exportar o combustível

Em abril, a OGX vai perfurar dois poços de extensão na bacia do Parnaíba (André Valentim/EXAME)

Em abril, a OGX vai perfurar dois poços de extensão na bacia do Parnaíba (André Valentim/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 20h43.

Rio - A OGX está buscando no mercado uma terceira sonda para acelerar seus trabalhos exploratórios na bacia do Parnaíba, disse o gerente de Desenvolvimento da Produção da OGX, José Brito de Oliveira. Na área, a companhia possui sete blocos e já localizou reservas que, segundo o empresário Eike Batista, equivalem a meia Bolívia, ou seja, que teriam capacidade de produzir metade do que o Brasil importa hoje da Bolívia ou 15 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural.

A companhia pretende instalar uma térmica no local para absorver a oferta e não descarta a possibilidade de exportar o combustível. "Gosto da opção de GNL (gás natural liquefeito), em contrato de longo prazo", disse o executivo, após palestra no Rio Gas Forum. Segundo ele, serão necessários 2,2 milhões de metros cúbicos por dia de gás para abastecer cada turbina de geração térmica. A empresa analisa inserir até três novas turbinas ao projeto, o que poderá exigir no total uma produção de mais 3,22 milhões de metros cúbicos por dia (1,14 milhão de metros cúbicos por dia para cada turbina).

Em abril, a OGX vai perfurar dois poços de extensão na bacia do Parnaíba, em dois prospectos onde já foram feitas as primeiras descobertas de gás. A intenção é delimitar as reservas. Na próxima sexta-feira (15) uma consultoria independente divulgará revisão das perspectivas de reservas da companhia.

Acompanhe tudo sobre:EBXEmpresasEnergiaGás e combustíveisIndústria do petróleoOGpar (ex-OGX)Petróleo

Mais de Negócios

Justiça condena Ypê por assédio eleitoral ao fazer live pró-Bolsonaro em 2022

Após venda de empresa, novo bilionário britânico vai compartilhar US$ 650 milhões com funcionários

O que levou a EMS a comprar a startup Vitamine-se

No lugar do call center, IA que cobra dívidas fecha mais de R$ 54 milhões em acordos em três meses

Mais na Exame