Negócios

OGX anuncia plano para Bacias de Campos e Parnaíba

Companhia permanece confiante em sua capacidade de continuar a executar seu plano de exploração e produção nos próximos anos, gerenciando seus custos

Comunicado da empresa foi feito pelo diretor-geral e de exploração da OGX, Paulo Mendonça (Divulgação)

Comunicado da empresa foi feito pelo diretor-geral e de exploração da OGX, Paulo Mendonça (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 10h15.

São Paulo - A OGX Petróleo e Gás Participações anunciou, na noite de ontem, o novo plano de negócios da companhia para as descobertas nas Bacias de Campos e do Parnaíba. Em fato relevante enviado ao mercado, o diretor-geral e de exploração da OGX, Paulo Mendonça, afirma que "a liquidez pró-forma de aproximadamente US$ 5,1 bilhões em caixa que dispomos nos permitirá atingir um fluxo de caixa positivo em 2014 e assegurar uma produção estimada de 730 mil boepd (barris de óleo equivalente por dia) até o final de 2015".

Mendonça acrescentou que a empresa permanece confiante em sua capacidade de continuar a executar seu plano de exploração e produção nos próximos anos, "ao mesmo tempo em que continuamos gerenciando com eficiência nossos custos". O fato relevante diz ainda que, como resultado da disciplina financeira da companhia, a OGX manteve forte liquidez durante suas atividades exploratórias, com caixa de US$ 2,5 bilhões (posição em 31 de março de 2011).

"A OGX acredita que esse nível de liquidez, somado aos US$ 2,563 bilhões provenientes da emissão de títulos e o fluxo de caixa operacional da produção, irá permitir que a companhia financie integralmente o desenvolvimento da produção das descobertas já realizadas e consiga atingir um fluxo de caixa positivo estabilizado em 2014", diz a empresa.

Bacia de Campos

A OGX informou que a produção na Bacia de Campos começará no primeiro projeto (complexo de Waimea) em outubro de 2011, com uma produção antecipada de até 20 mil barris por dia (bpd) pelo poço OGX-26. A produção do segundo projeto (complexo de Waikiki) está prevista para começar no quarto trimestre de 2013. A OGX diz que, em 2013, espera ter três plataformas do tipo FPSO (OSX-1, OSX-2 e OSX-3) e duas plataformas WHP (WHP-1 e WHP-2) preparadas, com um total de dez poços horizontais produtores em atividade nesses dois projetos.

A empresa explica ainda que espera atingir 150 mil bpd de produção na Bacia de Campos em 2013, nesses dois complexos de produção, provenientes de dez poços horizontais que produzirão uma média de 15 mil bpd cada.

Bacia do Parnaíba


A OGX informou ainda que o início da produção de gás na Bacia do Parnaíba está previsto para o segundo semestre de 2012. O projeto abrange duas acumulações no bloco PN-T-68, no qual detém 46,7% de participação, e deve atingir uma produção bruta de 5,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (aproximadamente 200 milhões de pés cúbicos/dia), ou cerca de 36 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd) em 2013 (cerca de 15 mil boepd líquidos para a participação da OGX).

"Considerando o portfólio de recursos potenciais totais da OGX de 10,8 bilhões de boe, a companhia acredita que novos projetos potenciais lhe permitirão atingir um patamar de produção de aproximadamente 1,4 milhão de boepd de 2019 em diante", diz a empresa.

Acompanhe tudo sobre:Eike BatistaEmpresáriosEmpresasEnergiaGás e combustíveisIndústria do petróleoMMXOGpar (ex-OGX)OSXPersonalidadesPetróleo

Mais de Negócios

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi