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OGX adia início da produção de petróleo

Previsão de extração de petróleo passou de outubro para o final do mês com a possibilidade de meados de novembro

OGX: empresa registrou prejuízo de 108,7 milhões de reais no segundo trimestre

OGX: empresa registrou prejuízo de 108,7 milhões de reais no segundo trimestre

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 11h23.

São Paulo – A OGX planejava para outubro um dos eventos mais aguardados entre os admiradores (e especialmente entre os críticos) do empresário Eike Batista, a produção de petróleo. Agora, o acontecimento, o início da produção de petróleo pela OGX, foi adiado para o final do mês, com a possibilidade de ocorrer só no início de novembro.

Para começar a produção a OGX depende da chegada d e um navio-plataforma que produz e armazena petróleo, o FPSO OSX – 1. A embarcação deve chegar em setembro. Todos os equipamentos essenciais para o início da produção já foram entregues, segundo a empresa. 

A produção vai começar na acumulação de Waimea. O potencial de produção é de 40 mil barris por dia com capacidade limitada a 20 mil barris por dia - a expectativa é atingir níveis de produção de cerca de 50 mil barris por dia em 2012. Serão cinco poços de desenvolvimento conectados ao FPSO- OSX-1. A qualidade do óleo é de 20° API. 

A OGX registrou prejuízo de 108,7 milhões de reais no segundo trimestre. No mesmo período de 2010, a OGX havia obtido lucro de 57,8 milhões de reais. Esse é o penúltimo balanço da empresa em fase pré-operacional, caso o petróleo comece a ser extraído em outubro/novembro. 

A OGX afirma que o principal impacto sobre o resultado veio do aumento das despesas financeiras, que passaram de 15,7 milhões de reais no segundo trimestre de 2010 para 190,3 milhões de reais no trimestre passado, assim como pelo aumento das despesas com exploração e das despesas gerais e administrativas.

Para os próximos meses, a OGX planeja a continuidade da campanha de delimitação, principalmente na Bacia de Campos; o início da campanha exploratória nas bacias do Espírito Santo e Pará-Maranhão (no segundo semestre); a contratação de sísmica no terceiro trimestre para os blocos localizados na bacia do Vale Inferior Madalena, na Colômbia, e a continuação da campanha exploratória de delimitação na bacia do Parnaíba. A OGX projeta o início da produção na Bacia do Parnaíba para o segundo semestre de 2012. 

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