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Odebrecht quer levantar R$ 12 bilhões com vendas de ativos

O pacote de empresas à venda inclui uma hidrelétrica e uma rodovia no Peru e uma participação em um bloco de petróleo em Angola


	Odebrecht: O pacote inclui uma hidrelétrica e uma rodovia no Peru e uma participação em um bloco de petróleo em Angola
 (REUTERS/Rodrigo Paiva)

Odebrecht: O pacote inclui uma hidrelétrica e uma rodovia no Peru e uma participação em um bloco de petróleo em Angola (REUTERS/Rodrigo Paiva)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 1 de abril de 2016 às 09h52.

São Paulo – Abalada pelas investigações sobre corrupção na Operação Lava Jato, pela prisão do ex-presidente Marcelo Odebrecht e com dívidas de 85 bilhões de reais, a Odebrecht quer alcançar 12 bilhões de reais com vendas de ativos.

A empreiteira quer melhorar o perfil de seu endividamento e reforçar o caixa para “atravessar o furacão", afirmou Newton de Souza, presidente do grupo em entrevista à Folha de S.Paulo.

A dívida bruta do grupo, divulgada em 2014, era de 85 bilhões de reais. O número do ano passado ainda não foi divulgado, mas deve crescer com a variação cambial. Segundo o jornal, a dívida da Odebrecht Agroindustrial é a mais urgente para ser reestruturada, mas a empresa “está muito perto disso”.

O pacote de empresas à venda inclui uma hidrelétrica e uma rodovia no Peru e uma participação em um bloco de petróleo em Angola.

Em negociação com bancos, a empreiteira também deverá conceder ações da Braskem como garantia, enquanto a petroquímica não é vendida.

O grupo já vendeu 50% de participação na ConectCar, que pertencia à Odebrecht Transport, ao Itaú Unibanco por 170 milhões de reais.
 

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