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Odebrecht põe à venda participação em gasoduto no Peru

O gerente geral do consórcio Gasoduto Sur Peruano disse que a espanhola Enagás mostrou interesse em comprar uma pequena fatia do negócio

Odebrecht: "A Enagás mostrou interesse em comprar 6 por cento das ações que a Odebrecht Latinvest colocou à venda" (REUTERS/Rodrigo Paiva)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 15h44.

Lima - A Odebrecht , envolvida em investigação por corrupção no Brasil, pôs à venda sua participação de 55 por cento no projeto de construção de um gasoduto no Peru , que inclui um investimento de pelo menos 5 bilhões de dólares, disse nesta sexta-feira o gerente do projeto.

David San Frutos, gerente geral do consórcio Gasoduto Sur Peruano, disse à Reuters que a espanhola Enagás mostrou interesse em comprar uma pequena fatia do negócio que está à venda, para elevar de 25 para 31 por cento a participação detida no empreendimento.

O outro parceiro do projeto é a peruana Graña y Montero, com 20 por cento. A Enagás e a Graña y Montero assumiram o controle da gestão do projeto de gás em março para se distanciar do escândalo de corrupção que envolveu a Odebrecht e outras grandes empreiteiras do Brasil na operação Lava Jato.

"A Enagás mostrou interesse em comprar 6 por cento das ações que a Odebrecht Latinvest colocou à venda", disse San Frutos. "E os outros 49 por cento serão adquiridos por uma ou mais empresas com a aceitação dos parceiros (Enagás e Graña)", acrescentou.

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Lima - A Odebrecht , envolvida em investigação por corrupção no Brasil, pôs à venda sua participação de 55 por cento no projeto de construção de um gasoduto no Peru , que inclui um investimento de pelo menos 5 bilhões de dólares, disse nesta sexta-feira o gerente do projeto.

David San Frutos, gerente geral do consórcio Gasoduto Sur Peruano, disse à Reuters que a espanhola Enagás mostrou interesse em comprar uma pequena fatia do negócio que está à venda, para elevar de 25 para 31 por cento a participação detida no empreendimento.

O outro parceiro do projeto é a peruana Graña y Montero, com 20 por cento. A Enagás e a Graña y Montero assumiram o controle da gestão do projeto de gás em março para se distanciar do escândalo de corrupção que envolveu a Odebrecht e outras grandes empreiteiras do Brasil na operação Lava Jato.

"A Enagás mostrou interesse em comprar 6 por cento das ações que a Odebrecht Latinvest colocou à venda", disse San Frutos. "E os outros 49 por cento serão adquiridos por uma ou mais empresas com a aceitação dos parceiros (Enagás e Graña)", acrescentou.

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