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Odebrecht Óleo e Gás fecha crédito rotativo de US$ 200 milhões

De acordo com o diretor financeiro, Mario Augusto da Silva, a linha deve ser pouco utilizada, mas demonstra a capacidade da empresa para acionar recursos se necessário

Obras do metrô de Lisboa: CNO busca reduzir custos para manter o caixa (Divulgação/Odebrecht)

Obras do metrô de Lisboa: CNO busca reduzir custos para manter o caixa (Divulgação/Odebrecht)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 19h16.

São Paulo - A Odebrecht Óleo e Gás informou que fechou nesta quarta-feira uma operação de crédito rotativo no modo stand-by de US$ 200 milhões, como reforço para o capital da empresa que pretende crescer para acompanhar o aquecido setor de petróleo e gás no Brasil.

De acordo com o diretor financeiro da companhia, Mario Augusto da Silva, a linha deve ser pouco utilizada, mas demonstra a capacidade da empresa para acionar recursos se necessário. "A gente está com uma posição de caixa forte, provavelmente será pouco utilizada, mas a linha reforça nosso capital", afirmou Silva à Reuters nesta quarta-feira, acrescentando que o caixa da empresa gira hoje em torno de US$ 400 milhões.

A linha conseguida pela Odebrecht Óleo e Gás tem prazo de três anos, podendo ser sacada e paga a qualquer momento ao longo deste prazo, operação que pode ser repetida várias vezes pelo período do contrato. Participaram da operação os bancos Santander, Banco do Brasil , Bradesco , Deustche Bank, Scotia e Banco Itaú .

A Odebrecht Óleo e Gás presta serviços para a indústrias do setor, desde engenharia a gerenciamento de projetos, operação de unidades de perfuração, produção e apoio. A empresa prevê investimentos de US$ 3,5 bilhões até 2013.

No ano passado, a compannhia possuía em seu portfólio três sondas de perfuração e um navio de produção. "Este ano já são oito ativos, seis sondas e dois navios de produção", informou Silva. E acrescentou: "Nossa frota deve crescer bastante, é só olhar a demanda do plano de negócios da Petrobras e os parceiros que vão desenvolver o pré-sal", referindo-se ao plano de US$ 224,7 bilhões da estatal até 2015

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