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Odebrecht nega encerramento de operações na Colômbia

Na nota, a Odebrecht esclareceu que, pelo contrário, "está redobrando todos os esforços, através da colaboração com a Justiça"

Odebrecht: veículos de comunicação colombianos divulgaram notícias nesta terça-feira sobre o suposto fechamento das operações da construtora no país (Guadalupe Pardo/Reuters)

Odebrecht: veículos de comunicação colombianos divulgaram notícias nesta terça-feira sobre o suposto fechamento das operações da construtora no país (Guadalupe Pardo/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de março de 2017 às 22h26.

Bogotá - A Odebrecht desmentiu nesta terça-feira informações sobre o encerramento de suas operações na Colômbia, onde também está imersa em um escândalo pelo pagamento de subornos para obter licitações e financiar campanhas políticas.

"A Odebrecht manifesta à opinião pública que a informação divulgada no dia de hoje através de alguns veículos de comunicação sobre o encerramento de suas operações na Colômbia é falsa", afirmou a construtora brasileira em comunicado.

Na nota, a Odebrecht esclareceu que, pelo contrário, "está redobrando todos os esforços, através da colaboração com a Justiça, para continuar trabalhando no país e responder por seus compromissos".

Vários veículos de comunicação colombianos divulgaram notícias nesta terça-feira sobre o suposto fechamento das operações da construtora no país.

Pelo escândalo dos subornos pagos pela Odebrecht na Colômbia está detido o ex-senador Otto Bula, que admitiu ter recebido US$ 4,6 milhões para intermediar na consecução de contratos para a construtora brasileira neste país.

Também está atrás das grades o ex-vice-ministro de Transporte, Gabriel García Morales, que reconheceu ter recebido US$ 6,5 milhões em subornos da empresa.

O terceiro detido é o funcionário terceirizado Andrés Cardona, por sua suposta participação na realização irregular e execução de um contrato entre a Odebrecht e a Empresa de Aqueduto e Águas e Esgoto de Bogotá para obras no rio Bogotá.

Além disso, no final do último mês de fevereiro, a procuradoria congelou 686 bens no valor de US$ 18,3 milhões de Bula após descobrir que estão relacionados com a organização criminosa "Escritório de Envigado" e com a construtora brasileira.

A procuradoria colombiana também convocou para interrogatório os gerentes das campanhas presidenciais de Juan Manuel Santos em 2010 e 2014, e do opositor Óscar Iván Zuluaga, seu rival nestas últimas, como parte das investigações sobre os subornos da Odebrecht.

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