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Obras em hidrelétrica Colíder seguem paradas após tumulto

Obras ainda estão paralisadas e sem previsão para o retorno depois de incêndios na semana passada

Copel: "Antes do incidente, a previsão de conclusão da usina era dezembro de 2014. Ainda sem data certa para a retomada da obra, nesta semana somente cem trabalhadores deverão retornar" (NANI GOIS)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 12h52.

São Paulo - As obras da hidrelétrica Colíder, empreendimento da Copel no Mato Grosso, ainda estão paralisadas e sem previsão para o retorno depois de incêndios na semana passada. Cerca de cem trabalhadores serão mobilizados para iniciar reconstrução de estruturas destruídas, informou a empresa paranaense.

"Antes desse incidente, a previsão de conclusão das obras da usina de Colíder era dezembro de 2014. Ainda sem data certa para a retomada da obra, nesta semana somente cem trabalhadores deverão retornar ao trabalho", informou a Copel em nota nesta segunda-feira.

"Não será possível ampliar este número porque o alojamento para 1.400 pessoas e o refeitório que servia em média 8 mil refeições por dia foram totalmente destruídos", completou a estatal paranaense de energia.

A destruição nas estruturas do canteiro ocorreu na segunda-feira e na terça-feira passada. Segundo a Copel, as obras na estrutura da hidrelétrica não foram afetadas, mas houve destruição de alojamentos, escritórios, veículos, ônibus, caminhões e academia. Houve ainda arrombamento de caixas eletrônicos do local. Cinco pessoas foram presas na semana passada, incluindo três homens com 36 mil reais em dinheiro.


O consórcio construtor Colíder afirmou que o tumulto foi iniciado por cerca de 30 funcionários que alegaram que teriam de trabalhar durante o Carnaval sem receber hora extra. O consórcio, responsável pelas obras civis, comentou que a informação sobre o não recebimento de hora extra era inverídica.

REUNIÃO Na sexta-feira, diretores da Copel se reuniram em Cuiabá com o secretário-chefe da Casa Civil do Mato Grosso, Pedro Nadaf, e pediram o apoio do governo do Mato Grosso para que os incidentes na usina Colíder, que terá 300 megawatts de potência instalada, sejam investigados e punidos.

"Houve ataques similares nas usinas Jirau, Santo Antônio e Ferreira Gomes. Parece haver uma ação orquestrada. Trouxemos esta informação ao governo e destacamos que as investigações policiais em Colíder são importantes para coibir novos ataques", disse o diretor de engenharia da Copel, Jorge Andriguetto, em nota sobre a reunião com o governo do Mato Grosso.

"O governo continuará dando todo apoio para que a ordem seja mantida no local e as obras da usina de Colíder retomadas o mais depressa possível", disse Nadaf, também na nota da Copel.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Sintecomp) no Mato Grosso não pode ser contatado imediatamente para comentar o assunto.

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São Paulo - As obras da hidrelétrica Colíder, empreendimento da Copel no Mato Grosso, ainda estão paralisadas e sem previsão para o retorno depois de incêndios na semana passada. Cerca de cem trabalhadores serão mobilizados para iniciar reconstrução de estruturas destruídas, informou a empresa paranaense.

"Antes desse incidente, a previsão de conclusão das obras da usina de Colíder era dezembro de 2014. Ainda sem data certa para a retomada da obra, nesta semana somente cem trabalhadores deverão retornar ao trabalho", informou a Copel em nota nesta segunda-feira.

"Não será possível ampliar este número porque o alojamento para 1.400 pessoas e o refeitório que servia em média 8 mil refeições por dia foram totalmente destruídos", completou a estatal paranaense de energia.

A destruição nas estruturas do canteiro ocorreu na segunda-feira e na terça-feira passada. Segundo a Copel, as obras na estrutura da hidrelétrica não foram afetadas, mas houve destruição de alojamentos, escritórios, veículos, ônibus, caminhões e academia. Houve ainda arrombamento de caixas eletrônicos do local. Cinco pessoas foram presas na semana passada, incluindo três homens com 36 mil reais em dinheiro.


O consórcio construtor Colíder afirmou que o tumulto foi iniciado por cerca de 30 funcionários que alegaram que teriam de trabalhar durante o Carnaval sem receber hora extra. O consórcio, responsável pelas obras civis, comentou que a informação sobre o não recebimento de hora extra era inverídica.

REUNIÃO Na sexta-feira, diretores da Copel se reuniram em Cuiabá com o secretário-chefe da Casa Civil do Mato Grosso, Pedro Nadaf, e pediram o apoio do governo do Mato Grosso para que os incidentes na usina Colíder, que terá 300 megawatts de potência instalada, sejam investigados e punidos.

"Houve ataques similares nas usinas Jirau, Santo Antônio e Ferreira Gomes. Parece haver uma ação orquestrada. Trouxemos esta informação ao governo e destacamos que as investigações policiais em Colíder são importantes para coibir novos ataques", disse o diretor de engenharia da Copel, Jorge Andriguetto, em nota sobre a reunião com o governo do Mato Grosso.

"O governo continuará dando todo apoio para que a ordem seja mantida no local e as obras da usina de Colíder retomadas o mais depressa possível", disse Nadaf, também na nota da Copel.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Sintecomp) no Mato Grosso não pode ser contatado imediatamente para comentar o assunto.

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