Obras do Comperj param hoje e amanhã, diz sindicato
Inicialmente, o sindicato convocou uma manifestação para a manhã desta quinta-feira, em frente ao Comperj
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2013 às 15h25.
Rio de Janeiro - Os funcionários de todos os consórcios atuantes nas obras do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) decidiram cruzar os braços nesta quinta-feira, 29, e na sexta-feira, 30, paralisando totalmente a construção do empreendimento, informou nesta quinta-feira, 29, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Pesada, Montagem e Manutenção Industrial de São Gonçalo, Itaboraí e Região (Sinticom), que representa os empregados das obras.
Inicialmente, o sindicato convocou uma manifestação para a manhã desta quinta-feira, em frente ao Comperj. A ideia era bloquear o acesso de funcionários contratados diretamente pela Petrobras ao canteiro de obras, em protesto contra a falta de pagamento de rescisão de trabalhadores terceirizados demitidos neste mês.
No entanto, segundo Manoel Vaz, presidente do Sinticom, os empregados dos consórcios contratados pela Petrobras se solidarizaram com a situação e decidiram não entrar nos locais de trabalho. Com isso, o sindicato recomendou a todos que voltassem para suas casas e convocou uma paralisação até amanhã.
Verbas rescisórias
O protesto tem como principal objetivo acelerar o pagamento das verbas rescisórias dos 430 trabalhadores desligados pela Multitek, contratada pela Petrobras para atuar em duas obras no Comperj. A empresa rescindiu todos seus contratos com a estatal no último dia 8 e demitiu 1,7 mil empregados em todo o País, no dia 9.
A paralisação de amanhã também visa protestar contra o Projeto de Lei (PL) 4.330/04, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), em tramitação na Câmara dos Deputados. O projeto propõe a regulamentação da terceirização de atividades em empresas e no serviço público e tem sofrido oposição dos sindicatos.
"Unimos o útil ao agradável", disse Vaz ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado. Segundo o presidente do Sinticom, o ato dos trabalhadores esta manhã no Comperj terminou por volta de 10h30. Amanhã haverá uma reunião de representantes do sindicato com o Ministério Público Estadual do Trabalho para tratar dos trabalhadores demitidos pela Multitek.
Rio de Janeiro - Os funcionários de todos os consórcios atuantes nas obras do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) decidiram cruzar os braços nesta quinta-feira, 29, e na sexta-feira, 30, paralisando totalmente a construção do empreendimento, informou nesta quinta-feira, 29, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Pesada, Montagem e Manutenção Industrial de São Gonçalo, Itaboraí e Região (Sinticom), que representa os empregados das obras.
Inicialmente, o sindicato convocou uma manifestação para a manhã desta quinta-feira, em frente ao Comperj. A ideia era bloquear o acesso de funcionários contratados diretamente pela Petrobras ao canteiro de obras, em protesto contra a falta de pagamento de rescisão de trabalhadores terceirizados demitidos neste mês.
No entanto, segundo Manoel Vaz, presidente do Sinticom, os empregados dos consórcios contratados pela Petrobras se solidarizaram com a situação e decidiram não entrar nos locais de trabalho. Com isso, o sindicato recomendou a todos que voltassem para suas casas e convocou uma paralisação até amanhã.
Verbas rescisórias
O protesto tem como principal objetivo acelerar o pagamento das verbas rescisórias dos 430 trabalhadores desligados pela Multitek, contratada pela Petrobras para atuar em duas obras no Comperj. A empresa rescindiu todos seus contratos com a estatal no último dia 8 e demitiu 1,7 mil empregados em todo o País, no dia 9.
A paralisação de amanhã também visa protestar contra o Projeto de Lei (PL) 4.330/04, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), em tramitação na Câmara dos Deputados. O projeto propõe a regulamentação da terceirização de atividades em empresas e no serviço público e tem sofrido oposição dos sindicatos.
"Unimos o útil ao agradável", disse Vaz ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado. Segundo o presidente do Sinticom, o ato dos trabalhadores esta manhã no Comperj terminou por volta de 10h30. Amanhã haverá uma reunião de representantes do sindicato com o Ministério Público Estadual do Trabalho para tratar dos trabalhadores demitidos pela Multitek.