O que Vale, CSN, Usiminas e Gerdau devem mostrar no 2º tri
O setor de mineração tende a se recuperar, enquanto as siderúrgicas devem apresentar resultados desencontrados
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2012 às 15h08.
São Paulo – O segundo trimestre foi um período de resultados desencontrados para as empresas de mineração e siderurgia. A avaliação é do HSBC, em relatório assinado pelo analista Jonathan Brandt.
No geral, o analista espera mais um trimestre “doloroso” para os produtores de aços planos, usados em automóveis e eletrodomésticos, por exemplo. Já a Vale deve recuperar sua produção, após ser prejudicada pelas chuvas do primeiro trimestre.
Veja, a seguir, o que o HSBC espera dos balanços de Vale , Gerdau , CSN e Usiminas :
Vale: volta à produção normal
As chuvas foram a principal dor-de-cabeça da Vale no primeiro trimestre, derrubando sua produção no Brasil e influenciando os resultados do período. Por isso, a maior expectativa do HSBC é de que a mineradora volte aos níveis normais de produção, ao redor de 85 milhões de toneladas. O volume corresponderia a uma alta de 26% sobre o primeiro trimestre.
A receita líquida esperada é de 13,7 bilhões de dólares, ou 24% maior que a do início do ano. Seu ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado é de 7,1 bilhões de dólares, ou 44% maior que o do primeiro trimestre.
Já o lucro líquido projetado pelo HSBC é 4% maior, na comparação, chegando a 3,9 bilhões de dólares. A Vale deve divulgar seus resultados em 18 de julho, após o fechamento da Bovespa.
CSN: mais forte em minério que em siderurgia
O HSBC projeta uma receita líquida de 4,1 bilhões de reais para a CSN no segundo trimestre. A cifra é 4% maior que a do primeiro trimestre. Já o ebitda deve somar 1,1 bilhão de reais, com alta de 2%.
Os números devem ser impulsionados, por um lado, pela recuperação da produção de minério de ferro. O HSBC estima que a CSN produza 7,1 milhões de toneladas neste trimestre.
Do lado negativo, o HSBC espera uma queda da margem de ebitda do setor de siderurgia, em função da alta de custos das matérias-primas no período. A CSN ainda não informou a data em que publicará seus números.
Usiminas: sob pressão do câmbio e das vendas
A receita líquida da Usiminas deve crescer 7% neste trimestre, sobre o primeiro, e somar 3 bilhões de reais, segundo o HSBC. Este desempenho, porém, virá acompanhado de uma deterioração no perfil de produtos vendidos pela siderúrgica, de acordo com o banco.
Na prática, isso significaria uma maior parcela de produtos direcionados para o mercado interno, o que pressionaria as margens. Por isso, o ebitda projetado é de 193 milhões de reais, apenas 2% acima do primeiro trimestre. Já a margem de ebitda ficaria em 6,2%, ou 0,3 ponto percentual menor.
A Usiminas deve divulgar seus números em 30 de julho, após o fechamento da Bovespa.
Gerdau: números puxados pelo Brasil
A Gerdau é uma das empresas brasileiras mais internacionalizadas, com uma fatia considerável de receitas e ativos no exterior. Por isso, a patinada da economia americana e europeia devem ser compensadas, segundo o HSBC, pelas operações no Brasil.
O banco projeta receita líquida de 9,5 bilhões de reais, com alta de 3% sobre o primeiro trimestre. Já o ebitda, estimado em 1,1 bilhão, seria 12% maior. A margem de ebitda também deve crescer praticamente 1 ponto percentual, de 11% para 11,9%.
A Gerdau deve divulgar seus números em 1º de agosto, após o fechamento do mercado.
São Paulo – O segundo trimestre foi um período de resultados desencontrados para as empresas de mineração e siderurgia. A avaliação é do HSBC, em relatório assinado pelo analista Jonathan Brandt.
No geral, o analista espera mais um trimestre “doloroso” para os produtores de aços planos, usados em automóveis e eletrodomésticos, por exemplo. Já a Vale deve recuperar sua produção, após ser prejudicada pelas chuvas do primeiro trimestre.
Veja, a seguir, o que o HSBC espera dos balanços de Vale , Gerdau , CSN e Usiminas :
Vale: volta à produção normal
As chuvas foram a principal dor-de-cabeça da Vale no primeiro trimestre, derrubando sua produção no Brasil e influenciando os resultados do período. Por isso, a maior expectativa do HSBC é de que a mineradora volte aos níveis normais de produção, ao redor de 85 milhões de toneladas. O volume corresponderia a uma alta de 26% sobre o primeiro trimestre.
A receita líquida esperada é de 13,7 bilhões de dólares, ou 24% maior que a do início do ano. Seu ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado é de 7,1 bilhões de dólares, ou 44% maior que o do primeiro trimestre.
Já o lucro líquido projetado pelo HSBC é 4% maior, na comparação, chegando a 3,9 bilhões de dólares. A Vale deve divulgar seus resultados em 18 de julho, após o fechamento da Bovespa.
CSN: mais forte em minério que em siderurgia
O HSBC projeta uma receita líquida de 4,1 bilhões de reais para a CSN no segundo trimestre. A cifra é 4% maior que a do primeiro trimestre. Já o ebitda deve somar 1,1 bilhão de reais, com alta de 2%.
Os números devem ser impulsionados, por um lado, pela recuperação da produção de minério de ferro. O HSBC estima que a CSN produza 7,1 milhões de toneladas neste trimestre.
Do lado negativo, o HSBC espera uma queda da margem de ebitda do setor de siderurgia, em função da alta de custos das matérias-primas no período. A CSN ainda não informou a data em que publicará seus números.
Usiminas: sob pressão do câmbio e das vendas
A receita líquida da Usiminas deve crescer 7% neste trimestre, sobre o primeiro, e somar 3 bilhões de reais, segundo o HSBC. Este desempenho, porém, virá acompanhado de uma deterioração no perfil de produtos vendidos pela siderúrgica, de acordo com o banco.
Na prática, isso significaria uma maior parcela de produtos direcionados para o mercado interno, o que pressionaria as margens. Por isso, o ebitda projetado é de 193 milhões de reais, apenas 2% acima do primeiro trimestre. Já a margem de ebitda ficaria em 6,2%, ou 0,3 ponto percentual menor.
A Usiminas deve divulgar seus números em 30 de julho, após o fechamento da Bovespa.
Gerdau: números puxados pelo Brasil
A Gerdau é uma das empresas brasileiras mais internacionalizadas, com uma fatia considerável de receitas e ativos no exterior. Por isso, a patinada da economia americana e europeia devem ser compensadas, segundo o HSBC, pelas operações no Brasil.
O banco projeta receita líquida de 9,5 bilhões de reais, com alta de 3% sobre o primeiro trimestre. Já o ebitda, estimado em 1,1 bilhão, seria 12% maior. A margem de ebitda também deve crescer praticamente 1 ponto percentual, de 11% para 11,9%.
A Gerdau deve divulgar seus números em 1º de agosto, após o fechamento do mercado.