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Nvidia vai comprar fabricante de chips Icera por US$367 mi

A empresa é focada em celulares e possui capital fechado. Compra pode acirrar concorrência com a Qualcomm e a Intel nos smartphones

Clientes da Icera incluem a finlandesa Nokia, os fabricantes chineses Huawei e ZTE, além da sul-coreana Samsung (Pedro Zambarda/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 18h38.

Nova York - A Nvidia vai comprar a Icera, empresa de capital fechado que fabrica chips para celulares, por 367 milhões de dólares em dinheiro, o que a colocará em concorrência com a Qualcomm e a Intel no crescente mercado de chips para celulares inteligentes.

Com essa aquisição, a Nvidia entra no mercado de chips baseband, que conectam aparelhos às redes de telefonia móvel. As ações da empresa chegaram a subir em até 2,7 por cento, mas pela metade do pregão tinham recuado ao patamar original.

Este ano, a Nvidia se expandiu do mercado de chips gráficos para computadores ao mercado de chips para aplicativos móveis, que permitem o uso de recursos como vídeos e jogos em celulares inteligentes e computadores tablet.

A Nvidia conquistou Samsung Electronics, Motorola Mobility e LG Electronics como clientes, com essa estratégia. A aquisição da Icera permitirá que a Nvidia também venda chips baseband a fabricantes de celulares, como a Qualcomm e a Intel já fazem.

"Os chips baseband pareciam ser uma lacuna estratégica para o ingresso da Nvidia no mercado de aparelhos móveis", disse Kevin Cassidy, analista da Stifel Nicolaus. "Isso colocará a Nvidia em igualdade de condições com Intel e Qualcomm."

Em contraste, outra das grandes rivais nesse segmento, a Texas Instruments, está fechando sua linha de produção de chips baseband e se concentrará nos chips para aplicativos.

Embora todas as vendas de chips da Icera até hoje tenham sido feitas a fabricantes de placas de rede sem fio usadas para conectar laptops à Internet, a companhia lançou chips para celulares inteligentes no começo do ano.

Os clientes da Icera incluem Nokia e os fabricantes chineses Huawei e ZTE, bem como a Samsung.

A Nvidia informou que a aquisição prejudicará ligeiramente seu resultado operacional no primeiro semestre de 2012, mas que antecipa que a transação afete os resultados positivamente a partir do segundo semestre do ano que vem.

Cassidy disse que não acredita que a aquisição prejudique as margens de lucro da Nvidia no longo prazo.

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Com essa aquisição, a Nvidia entra no mercado de chips baseband, que conectam aparelhos às redes de telefonia móvel. As ações da empresa chegaram a subir em até 2,7 por cento, mas pela metade do pregão tinham recuado ao patamar original.

Este ano, a Nvidia se expandiu do mercado de chips gráficos para computadores ao mercado de chips para aplicativos móveis, que permitem o uso de recursos como vídeos e jogos em celulares inteligentes e computadores tablet.

A Nvidia conquistou Samsung Electronics, Motorola Mobility e LG Electronics como clientes, com essa estratégia. A aquisição da Icera permitirá que a Nvidia também venda chips baseband a fabricantes de celulares, como a Qualcomm e a Intel já fazem.

"Os chips baseband pareciam ser uma lacuna estratégica para o ingresso da Nvidia no mercado de aparelhos móveis", disse Kevin Cassidy, analista da Stifel Nicolaus. "Isso colocará a Nvidia em igualdade de condições com Intel e Qualcomm."

Em contraste, outra das grandes rivais nesse segmento, a Texas Instruments, está fechando sua linha de produção de chips baseband e se concentrará nos chips para aplicativos.

Embora todas as vendas de chips da Icera até hoje tenham sido feitas a fabricantes de placas de rede sem fio usadas para conectar laptops à Internet, a companhia lançou chips para celulares inteligentes no começo do ano.

Os clientes da Icera incluem Nokia e os fabricantes chineses Huawei e ZTE, bem como a Samsung.

A Nvidia informou que a aquisição prejudicará ligeiramente seu resultado operacional no primeiro semestre de 2012, mas que antecipa que a transação afete os resultados positivamente a partir do segundo semestre do ano que vem.

Cassidy disse que não acredita que a aquisição prejudique as margens de lucro da Nvidia no longo prazo.

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