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Número de recalls de carros já é 52% maior que o de 2014

Ao todo, mais de 100 mil veículos já foram convocados para corrigir defeitos de fabricação neste ano


	Montadora de automóveis em Minas Gerais: mais de 100 mil veículos já foram convocados para corrigir defeitos de fabricação neste ano
 (Germano Lüders/EXAME)

Montadora de automóveis em Minas Gerais: mais de 100 mil veículos já foram convocados para corrigir defeitos de fabricação neste ano (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 10h28.

São Paulo - A General Motors do Brasil anunciou ontem o recall de 71.578 unidades da picape S10, por risco de incêndio. Com essa campanha, a 14.ª no ano, sobe para 108.493 o total de veículos envolvidos em convocações para corrigir defeitos de fabricação neste ano. O número já supera em 52% o total de modelos que passaram por recall no mesmo período do ano passado.

De janeiro até o dia 6 de março de 2014 foram realizadas 13 campanhas de recall que, coincidentemente, envolveram 71.308 veículos, número muito próximo ao dessa última campanha da GM.

O ano de 2014 foi marcado por um recorde de convocações, que somaram 1,516 milhão de unidades em 95 campanhas realizadas por montadoras e importadores.

O número de veículos envolvidos foi 124% maior que o de 2013, ano em que ocorreram 73 campanhas, segundo dados do Procon São Paulo.

A GM, sozinha, foi responsável por 46% dos veículos convocados no ano passado - 704,5 mil unidades tiveram de ser levadas às concessionárias para consertos, chamamentos feitos em 17 campanhas. Neste ano, até agora, a marca fez duas convocações.

O recall da S10 envolve apenas os modelos com motor flex ano 2012, 2013, 2014 e 2015, fabricados. Segundo a GM, é preciso providenciar a colocação de uma presilha na mangueira de retorno de combustível e eventual substituição da tubulação.

De acordo com a empresa, foi detectada a possibilidade de atrito da mangueira de retorno de combustível com a estrutura inferior da carroceria do veículo, ocasionado pela mudança da rota original da tubulação após a realização da troca do filtro de combustível.

Esse atrito, de acordo com a fabricante, pode danificar a mangueira de retorno e ocasionar vazamento de combustível na região inferior do veículo. Há riscos de o vazamento de combustível, em contato com chama externa ou com o escapamento aquecido do veículo, "causar um princípio de incêndio, com risco de lesões físicas aos ocupantes e a terceiros", informa nota da GM.

Neste ano, além da General Motors, já anunciaram recall a Volkswagen e Chrysler (três campanhas cada), a Mercedes-Benz (duas campanhas) e Jaguar Land Rover, Ford, Honda e Lifan (uma campanha cada). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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