Negócios

Novo Nordisk desiste de negócio de distúrbios inflamatórios

Companhia quer se concentrar apenas no tratamento e prevenção de diabetes, seu negócio principal


	Novo Nordisk: empresa busca aumentar a pesquisa e o desenvolvimento no negócio de diabetes
 (Novo Nordisk/Divulgação)

Novo Nordisk: empresa busca aumentar a pesquisa e o desenvolvimento no negócio de diabetes (Novo Nordisk/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 10h47.

Copenhage - A companhia farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk disse nesta terça-feira que decidiu interromper suas atividades em distúrbios inflamatórios e se concentrar apenas no tratamento e prevenção de diabetes, seu negócio principal.

A decisão segue a descontinuidade do medicamento em estudo avançado da companhia na área, uma droga usada para tratar artrite reumatoide conhecida como anti-IL-20, anunciada em 7 de agosto junto com os resultados do segundo trimestre da companhia.

"A descontinuidade do anti-IL-20 adia nossa entrada mais próxima possível no mercado de terapêuticos anti-inflamatórios para o final da década de 2020", disse o vice-presidente de ciência, Mads Krogsgaard Thomsen, em comunicado.

Ele acrescentou que a companhia, maior produtora de insulina do mundo, busca em vez disso aumentar a pesquisa e desenvolvimento em sua maior unidade, o negócio de diabetes.

A Novo Nordisk disse que 400 funcionários serão afetados pela decisão, mas que espera oferecer outras posições dentro da companhia para mais da metade deles.

Como consequência, a companhia espera incorrer um custo não recorrente de cerca de 700 milhões de coroas dinamarquesas (124 milhões de dólares) neste ano, disse em comunicado.

Acompanhe tudo sobre:DoençasDiabetes

Mais de Negócios

‘Nunca tínhamos visto uma inflação assim’, diz presidente da Nestlé Brasil sobre o cacau e café

28 franquias baratas a partir de R$ 5.000 para trabalhar de casa (e no interior)

CEOs estão usando tênis com a marca da empresa. O motivo? Estratégia de negócios

Chico Rei nasceu num quarto, quase foi processada pelo Milton Nascimento, e hoje faz R$ 35 milhões