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Novo CEO da Carlsberg herdará problemas na Rússia

Holandês Cees 't Hart, chefe da companhia de laticínios FrieslandCampina, se tornará o presidente-executivo da Carlsberg em junho

Carlsberg: holandês Cees 't Hart, chefe da companhia de laticínios FrieslandCampina, se tornará o presidente-executivo da Carlsberg em junho (Nigel Roddis/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 10h26.

Copenhague - A cervejaria dinamarquesa Carlsberg nomeou um novo presidente-executivo nesta quarta-feira e alertou que problemas na Rússia e na Ucrânia vão pesar novamente sobre os resultados neste ano.

O holandês Cees 't Hart, chefe da companhia de laticínios FrieslandCampina, se tornará o presidente-executivo da Carlsberg em junho.

Ele substitui Jorgen Buhl Rasmussen, que fará 60 anos neste ano e tinha dito ao Conselho que queria recuar um passo para cargos não executivos.

"É uma decisão que ambos concordamos ser a coisa certa para a Carlsberg, e também certo para Jorgen avançar em sua carreira não executiva", disse o presidente do Conselho, Flemming Besenbacher, a jornalistas.

Durante sete anos, Rasmussen enfrentou uma batalha difícil conforme as vendas na Rússia, principal mercado da Carlsberg após a compra da marca Baltika em 2004, foram afetadas por regulações mais duras e, mais recentemente, uma economia atingida por sanções.

"Talvez suas energias tenham sido exauridas, e essa mudança definitivamente trará um sopro de ar fresco à companhia", disse o analista Morten Imsgard, do Sydbank.

A Carlsberg teve uma queda de 22 por cento no lucro operacional do quarto trimestre, atingida por vendas 32 por cento menores no Leste Europeu principalmente por problemas na Rússia.

O lucro operacional antes de itens especiais caiu para 1,79 bilhão de coroas (276 milhões de dólares) ante 2,3 bilhões de coroas um ano antes, aquém das projeções de analistas de 1,93 bilhão de coroas.

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O holandês Cees 't Hart, chefe da companhia de laticínios FrieslandCampina, se tornará o presidente-executivo da Carlsberg em junho.

Ele substitui Jorgen Buhl Rasmussen, que fará 60 anos neste ano e tinha dito ao Conselho que queria recuar um passo para cargos não executivos.

"É uma decisão que ambos concordamos ser a coisa certa para a Carlsberg, e também certo para Jorgen avançar em sua carreira não executiva", disse o presidente do Conselho, Flemming Besenbacher, a jornalistas.

Durante sete anos, Rasmussen enfrentou uma batalha difícil conforme as vendas na Rússia, principal mercado da Carlsberg após a compra da marca Baltika em 2004, foram afetadas por regulações mais duras e, mais recentemente, uma economia atingida por sanções.

"Talvez suas energias tenham sido exauridas, e essa mudança definitivamente trará um sopro de ar fresco à companhia", disse o analista Morten Imsgard, do Sydbank.

A Carlsberg teve uma queda de 22 por cento no lucro operacional do quarto trimestre, atingida por vendas 32 por cento menores no Leste Europeu principalmente por problemas na Rússia.

O lucro operacional antes de itens especiais caiu para 1,79 bilhão de coroas (276 milhões de dólares) ante 2,3 bilhões de coroas um ano antes, aquém das projeções de analistas de 1,93 bilhão de coroas.

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