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Novelis fecha fábrica de alumínio em MG até fim do ano

Fábrica emprega cerca de 350 trabalhadores e tem capacidade para produzir 18 mil toneladas métricas de alumínio primário por ano

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 14h31.

São Paulo - A multinacional Novelis anunciou nesta quinta-feira que vai fechar sua fábrica de alumínio primário no Brasil, em Ouro Preto (MG), em meio à estratégia de se focar em laminação e reciclagem do metal no país.

A unidade em Ouro Preto, aberta em 1934, será fechada até o final do ano. A fábrica emprega cerca de 350 trabalhadores e tem capacidade para produzir 18 mil toneladas métricas de alumínio primário por ano.

No ano passado, a Novelis, controlada pelo grupo indiano Aditya Birla Group, completou investimento de 340 milhões de dólares na expansão de laminação no Brasil, que ampliou a capacidade de 400 mil para 600 mil toneladas anuais. Os recursos foram aplicados na fábrica de Pindamonhangaba (SP), a maior instalação industrial da empresa na América do Sul.

"A decisão de encerrar as operações em Ouro Preto é consistente com nossa estratégia global", disse Tadeu Nardocci, presidente da Novelis para a América do Sul, em comunicado.

"Além disso, o fechamento é motivado por questões sistêmicas que afetam toda a indústria de alumínio primário no Brasil e que têm impactado o custo das operações e da competitividade", acrescentou o executivo.

No fim de março, a Alcoa, maior produtora de alumínio dos Estados Unidos, anunciou corte de 147 mil toneladas de capacidade em duas usinas de alumínio primário no Brasil, diante da forte queda nos preços do insumo no mercado internacional e dos custos elevados de energia no país.

A produção brasileira de alumínio primário acumula queda de 23,2 por cento de janeiro a agosto, para 682,3 mil toneladas segundo dados da associação que representa o setor, Abal.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) baixou de 6 por cento para zero em agosto o imposto de importação de alumínio primário. A medida vale até agosto de 2015.

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