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Novas minas da Glencore e África elevam produção de cobre

Produção de cobre subiu em um quinto nos primeiros seis meses de 2013, impulsionada pelo início da operação de novas minas

Glencore: a Xstrata produziu 673.400 toneladas do metal na primeira metade do ano, amplamente em linha com as estimativas, graças a um aumento das operações latino-americanas (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 13h09.

Londres - A mineradora e trading Glencore Xstrata relatou que a produção de cobre subiu em um quinto nos primeiros seis meses de 2013, impulsionada pelo início da operação de novas minas, em substituição a operações esgotadas, e por um melhor desempenho no Congo.

A Glencore, que deve divulgar seus ganhos totais do semestre na próxima semana, não deu nenhuma atualização sobre sua altamente observada divisão de trading, mas atendeu às expectativas do mercado com maiores volumes não só de cobre, mas também carvão e produtos agrícolas.

Dentre as diversificadas mineradoras, a Glencore Xstrata tem a maior exposição ao cobre.

A Xstrata produziu 673.400 toneladas do metal na primeira metade do ano, amplamente em linha com as estimativas, graças a um aumento das operações latino-americanas, incluindo a recém-comissionada Antapaccay, no Peru, e melhorias operacionais em Collahuasi, no Chile, na qual detém uma participação.

No segundo trimestre, a produção de cobre do grupo totalizou 351,6 mil toneladas, um aumento de pouco mais de 22 por cento.

A produção de cobre africano sozinha, incluindo a Zâmbia, bem como a República Democrática do Congo, chegou a 171,5 mil toneladas nos primeiros seis meses --alta de mais de 40 por cento. A Glencore espera que as minas de Katanga e Mutanda, no Congo, atinjam uma produção anualizada de até 270 mil e 200 mil toneladas, respectivamente.

"O crescimento forte do cobre na África deve elevar a confiança do mercado na habilidade da Glencore de desenvolver e operar ativos", disseram analistas da Liberum, que tem uma avaliação de "comprar" sobre a Glencore.

A produção de zinco, outra importante fonte de receita para o grupo, recuou 3 por cento, para 729.500 toneladas, atingida pelo impacto de declínios em operações atingindo o fim da vida útil de suas minas.

A produção total de carvão subiu 4 por cento, à medida que as operações na Austrália e as da Prodeco na Colômbia compensam o impacto de uma greve em Cerrejon, também na Colômbia, uma joint venture de co-propriedade da Anglo American e da BHP Billiton.

O grupo deve atualizar o mercado sobre o progresso na integração da mineradora Xstrata em 10 de setembro.

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Londres - A mineradora e trading Glencore Xstrata relatou que a produção de cobre subiu em um quinto nos primeiros seis meses de 2013, impulsionada pelo início da operação de novas minas, em substituição a operações esgotadas, e por um melhor desempenho no Congo.

A Glencore, que deve divulgar seus ganhos totais do semestre na próxima semana, não deu nenhuma atualização sobre sua altamente observada divisão de trading, mas atendeu às expectativas do mercado com maiores volumes não só de cobre, mas também carvão e produtos agrícolas.

Dentre as diversificadas mineradoras, a Glencore Xstrata tem a maior exposição ao cobre.

A Xstrata produziu 673.400 toneladas do metal na primeira metade do ano, amplamente em linha com as estimativas, graças a um aumento das operações latino-americanas, incluindo a recém-comissionada Antapaccay, no Peru, e melhorias operacionais em Collahuasi, no Chile, na qual detém uma participação.

No segundo trimestre, a produção de cobre do grupo totalizou 351,6 mil toneladas, um aumento de pouco mais de 22 por cento.

A produção de cobre africano sozinha, incluindo a Zâmbia, bem como a República Democrática do Congo, chegou a 171,5 mil toneladas nos primeiros seis meses --alta de mais de 40 por cento. A Glencore espera que as minas de Katanga e Mutanda, no Congo, atinjam uma produção anualizada de até 270 mil e 200 mil toneladas, respectivamente.

"O crescimento forte do cobre na África deve elevar a confiança do mercado na habilidade da Glencore de desenvolver e operar ativos", disseram analistas da Liberum, que tem uma avaliação de "comprar" sobre a Glencore.

A produção de zinco, outra importante fonte de receita para o grupo, recuou 3 por cento, para 729.500 toneladas, atingida pelo impacto de declínios em operações atingindo o fim da vida útil de suas minas.

A produção total de carvão subiu 4 por cento, à medida que as operações na Austrália e as da Prodeco na Colômbia compensam o impacto de uma greve em Cerrejon, também na Colômbia, uma joint venture de co-propriedade da Anglo American e da BHP Billiton.

O grupo deve atualizar o mercado sobre o progresso na integração da mineradora Xstrata em 10 de setembro.

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