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Novartis vende unidade de testes de transfusão sanguínea

Venda foi feita para a espanhola Grifols por US$1,68 bilhão

Novartis: acordo com a Grifols dá a Novartis um bom preço para a unidade de testes de transfusão sanguínea, que foi adquirida em 2006 e que teve vendas de cerca de US$565 milhões em 2012 (AFP / Sebastien Bozon)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 07h44.

Zurique/Madri - A suíça Novartis fechou um acordo para vender sua unidade de testes de transfusão sanguínea para a espanhola Grifols por 1,68 bilhão de dólares.

A venda ocorre em meio a uma ampla revisão pela Novartis de suas operações com o novo presidente do Conselho Joerg Reinhardt, que vem defendendo a natureza diversificada da empresa, mas tem destacado que iria manter apenas os negócios que sejam líderes mundiais.

O presidente-executivo da Novartis, Joe Jimenez, disse nesta segunda-feira que tinha começado a revisão estratégica dos negócios da empresa --incluindo a unidade que realiza testes para garantir que as transfusões de sangue não contenham infecções-- na primavera do hemisfério Norte e que o tema tinha ido para o Conselho durante o verão.

Ele afirmou também que outras potenciais vendas são uma possibilidade já que a Novartis examina se três negócios (vacinas e diagnósticos, produtos sem receitas e de saúde animal) tem um futuro de longo prazo no grupo.

"Precisamos ter escala global nesses negócios e agora estamos no processo de ganhar escala ou considerar outras opções para esses negócios", disse ele em uma entrevista.

Investidores esperam que a empresa dê mais detalhes sobre como planeja alocar capital entre seus diferentes negócios em um evento para investidores no dia 22 de novembro.


O acordo com a Grifols dá a Novartis um bom preço para a unidade de testes de transfusão sanguínea, que foi adquirida em 2006 e que teve vendas de cerca de 565 milhões de dólares em 2012.

Para Grifols, a terceira maior fabricante de produtos de sangue do mundo, a aquisição significa que diagnósticos irão agora compor 20 por cento de sua receita, acima dos 4 por cento atuais, e que o faturamento anual da empresa vai crescer para cerca de 1 bilhão de dólares.

A espanhola disse que irá financiar a compra com um empréstimo de 1,5 bilhão de dólares, elevando sua dívida para 3,2 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), segundo uma porta-voz da empresa.

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Zurique/Madri - A suíça Novartis fechou um acordo para vender sua unidade de testes de transfusão sanguínea para a espanhola Grifols por 1,68 bilhão de dólares.

A venda ocorre em meio a uma ampla revisão pela Novartis de suas operações com o novo presidente do Conselho Joerg Reinhardt, que vem defendendo a natureza diversificada da empresa, mas tem destacado que iria manter apenas os negócios que sejam líderes mundiais.

O presidente-executivo da Novartis, Joe Jimenez, disse nesta segunda-feira que tinha começado a revisão estratégica dos negócios da empresa --incluindo a unidade que realiza testes para garantir que as transfusões de sangue não contenham infecções-- na primavera do hemisfério Norte e que o tema tinha ido para o Conselho durante o verão.

Ele afirmou também que outras potenciais vendas são uma possibilidade já que a Novartis examina se três negócios (vacinas e diagnósticos, produtos sem receitas e de saúde animal) tem um futuro de longo prazo no grupo.

"Precisamos ter escala global nesses negócios e agora estamos no processo de ganhar escala ou considerar outras opções para esses negócios", disse ele em uma entrevista.

Investidores esperam que a empresa dê mais detalhes sobre como planeja alocar capital entre seus diferentes negócios em um evento para investidores no dia 22 de novembro.


O acordo com a Grifols dá a Novartis um bom preço para a unidade de testes de transfusão sanguínea, que foi adquirida em 2006 e que teve vendas de cerca de 565 milhões de dólares em 2012.

Para Grifols, a terceira maior fabricante de produtos de sangue do mundo, a aquisição significa que diagnósticos irão agora compor 20 por cento de sua receita, acima dos 4 por cento atuais, e que o faturamento anual da empresa vai crescer para cerca de 1 bilhão de dólares.

A espanhola disse que irá financiar a compra com um empréstimo de 1,5 bilhão de dólares, elevando sua dívida para 3,2 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), segundo uma porta-voz da empresa.

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