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Nova proposta do Super Tucano foi entregue aos EUA

A afirmação foi feita nesta terça-feira pelo presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar

Avião modelo Super Tucano, da Embraer (Divulgação/Embraer)

Avião modelo Super Tucano, da Embraer (Divulgação/Embraer)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 15h12.

São Paulo - A Embraer entregou no último dia 18 de junho a nova proposta para a venda de seu avião Super Tucano à Força Aérea dos Estados Unidos. A afirmação foi feita nesta terça-feira pelo presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, durante evento em São Paulo. "Continuamos acreditando que temos o melhor avião. Mas agora temos de esperar", disse.

A expectativa é que o resultado da concorrência seja anunciado em janeiro do próximo ano. Segundo Aguiar, duas empresas entregaram as propostas: a Embraer e a americana Hawker Beechcraft. A concorrência refere-se à compra de 20 aviões de combate leve para uso no Afeganistão, um contrato de US$ 355 milhões, que pode com o tempo ser ampliado.

Em dezembro do ano passado, a Embraer e sua parceira americana Sierra Nevada Corporation foram consideradas vitoriosas na licitação, com o avião Super Tucano, mas a decisão foi suspensa em janeiro e anulada em março, sob o argumento de que havia problemas com a documentação.

O recuo do governo americano em conceder o contrato a uma empresa brasileira, em ano eleitoral, se deu sob pressão da Hawker Beechcraft, que havia sido desclassificada da disputa, devido às condições técnicas de sua aeronave.

Segundo o executivo da Embraer, o governo americano manteve a exigência dos mesmos requisitos, mas agora não será mais necessária a demonstração de voo, o que na sua opinião beneficiaria a Embraer, já que o produto da Hawker ainda está em desenvolvimento. Por outro lado, disse que agora foi pedida a opinião de clientes, o que ele acredita que pode contar a favor da empresa brasileira. "O avião do concorrente está pronto apenas para treinamento, enquanto o nosso já pode ser usado para treinamento e operações de contrainsurgência", disse.

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