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Safra e Cutrale apelam para acionistas para comprar Chiquita

Segundo o Financial Times, empresas brasileiras não se conformaram com a rejeição da oferta de compra

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2014 às 11h39.

São Paulo -  O banco <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/safra">Safra</a></strong> e a empresa de sucos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/cutrale">Cutrale</a></strong> apelaram para os acionistas da Chiquita, após terem sua proposta de compra <a href="https://exame.com/negocios/noticias/chiquita-recusa-proposta-da-cutrale-e-grupo-safra" target="_blank">rejeitada pelo conselho </a>administrativo da companhia americana de frutas tropicais, líder no mercado de bananas no mundo. A informação é do jornal<a href="http://www.ft.com/intl/cms/s/0/ea0ec322-24d5-11e4-ae78-00144feabdc0.html?siteedition=intl#axzz3AYntHp9U" target="_blank"> Financial Times</a>. </p>

Na última quarta-feira, Safra e Cutrale fizeram proposta de comprar a Chiquita Brands por 610,5 milhões de dólares em dinheiro e ainda a promessa de assumir suas dívidas, mas o conselho afirmou que a oferta não atendia aos interesses da companhia.

Segundo a publicação, inconformadas com a recusa, os brasileiros preencheram um documento na noite da última sexta-feira pedindo que os acionistas rejeitassem a proposta de fusão com a irlandesa Fyffes, anunciada em março deste ano. 

No texto, Safra e Cutrale afirmaram que a decisão do conselho de não aceitar sua proposta é a "simples continuação de seu registro de decisões estratégicas falhas e de destruição de valor dos acionistas".

Além disso, solicitaram que votassem pelo adiamento do encontro de acionistas da Chiquita, em setembro, para que o conselho tivesse mais tempo para avaliar melhor a oferta, de acordo com o FT.

O jornal afirma que os acionistas da Chiquita não parecem muito entusiasmados com a fusão com a Fyffes, mas, na visão de analistas ouvidos pelo jornal, para que a oferta brasileira realmente seja considerada, seria preciso elevar a proposta ao valor de 15 dólares por ação (não 13 dólares, como havia sido anteriormente).

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