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Rio Tinto diz que parceira na Guiné vai vender participação

A saída da IFC é o mais recente contratempo para o projeto que vai desenvolver as maiores reservas intocadas de minério de ferro do mundo


	Rio Tinto: a empresa tem uma participação de 46,6% no projeto
 (Carla Gottgens/Bloomberg)

Rio Tinto: a empresa tem uma participação de 46,6% no projeto (Carla Gottgens/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 19h14.

Dakar - A gigante da mineração Rio Tinto disse nesta segunda-feira que a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), parceira em seu projeto de 20 bilhões de dólares de minério de ferro em Simandou, está vendendo sua participação de 4,6 por cento.

A saída da IFC, um braço do Banco Mundial, é o mais recente contratempo para o projeto que vai desenvolver as maiores reservas intocadas de minério de ferro do mundo.

Em julho, o novo presidente da Rio Tinto, Jean Sebastien Jacques, indicou que o projeto havia sido engavetado temporariamente devido a um declínio sustentado nos preços.

"Nós confirmamos que a IFC exerceu a opção de venda, que têm desde 2006, para exigir que a Rio Tinto e Chinalco comprem sua participação na Simfer", disse a Rio Tinto em comunicado enviado por email, se referindo à joint venture.

A Rio tem uma participação de 46,6 por cento no projeto; a chinesa Chinalco tem 41,3 por cento e o governo da Guiné tem 7,5 por cento.

Um representante do ministério de Minas da Guiné disse que não tinha conhecimento da decisão.

O país oeste-africano está contando com o projeto para impulsionar o crescimento econômico após a Guiné ter sido abalada por uma epidemia de Ebola que terminou oficialmente em junho.

Quando estiver completamente em operação, Simandou tem o potencial de dobrar o PIB da Guiné, disseram os parceiros do projeto, enquanto a China, maior consumidora de minério de ferro do mundo oferece um mercado óbvio.

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