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Petrobras chega a acordo para manter obras de plataformas

A Petrobras e o consórcio QGI chegaram a acordo para construção dos módulos e integração das plataformas P-75 e P-77, no estaleiro no Polo Naval de Rio Grande


	Plataforma da Petrobras: Queiroz Galvão e a Iesa estão entre as empresas investigadas na operação Lava Jato
 (Germano Lüders / EXAME)

Plataforma da Petrobras: Queiroz Galvão e a Iesa estão entre as empresas investigadas na operação Lava Jato (Germano Lüders / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 20h13.

Rio de Janeiro - A Petrobras e o consórcio QGI, formado por Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás, chegaram a acordo para construção dos módulos e integração das plataformas P-75 e P-77, no estaleiro do consórcio no Polo Naval de Rio Grande (RS), disse nesta quinta-feira o prefeito da cidade, Alexandre Lindenmeyer.

Representantes do QGI se reuniram com a diretoria de Engenharia, Tecnologia e Materiais da Petrobras nesta quinta, para discutir se as obras permaneceriam no estaleiro brasileiro, explicou o prefeito.

As duas plataformas estão destinadas ao campo de Búzios, na cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos, com bastante atraso em relação ao previsto. As obras foram interrompidas após uma disputa entre QGI e Petrobras sobre valores de aditivos.

"Chegaram a um acordo em relação aos pontos de divergência de projeto", afirmou Lindenmeyer, explicando desconhecer os termos do acordo. "Estamos apenas esperando que assinem a ata." Após o fechamento do negócio, o prefeito calcula que seja possível retomar as obras dentro de 30 a 60 dias. Dentre os principais pontos para a retomada do projeto, o prefeito citou a mobilização de funcionários.

A Queiroz Galvão e a Iesa estão entre as empresas investigadas na operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura esquema de desvio de dinheiro de contratos com a Petrobras por empreiteiras, políticos e executivos de diversas companhias.

Procurada, Petrobras e Queiroz Galvão, líder do consórcio QGI, não responderam imediatamente.

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