Negócios

Para atingir Geração Y, Kroton investe em ensino digital

Além de cobrir as dificuldades dos alunos com o ensino adaptativo, o grupo também criou uma plataforma de empregabilidade para diminuir a evasão, de quase 50%


	Grupo Kroton: além de cobrir as dificuldades dos alunos com o ensino adaptativo, o grupo criou uma plataforma de empregabilidade para diminuir a evasão
 (Germano Lüders/Exame)

Grupo Kroton: além de cobrir as dificuldades dos alunos com o ensino adaptativo, o grupo criou uma plataforma de empregabilidade para diminuir a evasão (Germano Lüders/Exame)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 16h36.

São Paulo - A geração nascida entre os anos 1980 e 1990, chamada de Millenials ou Geração Y, está causando transformações no mercado de trabalho, na maneira de consumir e também no setor de educação.

Esse jovem é autodidata, busca conteúdos relevantes e prefere construir o conhecimento de forma colaborativa, segundo Rodrigo Galindo, presidente do grupo de educação Kroton.

Pensando nisso, o grupo, que está em processo de fusão com a Anhanguera, desenvolveu novos sistemas de ensino, tanto presenciais quanto online. O KLS 2.0 é um exemplo. O novo sistema, anunciado na semana passada, se adapta ao aluno, permitindo que ele se dedique mais às suas principais dificuldades e preencha lacunas de aprendizado.

Além de cobrir as dificuldades dos alunos, o grupo também criou uma plataforma para diminuir a evasão, que hoje é de quase 50%.

Para facilitar a colocação dos estudantes no mercado, a companhia investirá 6 milhões de reais em plataforma de empregabilidade, que busca ajustar a oferta de conteúdo nas salas de aula com as demandas do mercado.

Segundo o vice-presidente financeiro da Kroton, Frederico Abreu, a plataforma deverá ajudar na diminuição da evasão, aumentando a proposta de valor dos serviços oferecidos pela companhia.

Uniasselvi 

Para completar a fusão com o grupo Anhanguera, a Kroton precisa vender os ativos da Uniasselvi. A venda dos cursos de ensino à distância e duas unidades foi anunciada em maio deste ano.

Sobre esse processo, Abreu afirmou que existem “dezenas de interessados” e que irão esperar o final do ano para decidir o comprador. A aquisição deve ser feita no primeiro ou segundo trimestre de 2015, segundo ele.

Expansão

Para Rodrigo Galindo, o mercado de educação no Brasil ainda é muito fragmentado. Ainda que seja o maior grupo de educação no Brasil, a Kroton possui apenas 8% do market share.

O grupo pretende crescer a partir de aquisições estratégicas e pontuais, afirmou ele. O foco são escolas de pequeno e médio porte, com 5 a 25 mil alunos, preferencialmente no Norte e Nordeste, disse. 

Acompanhe tudo sobre:Cogna Educação (ex-Kroton)EducaçãoEducação no BrasilEmpresasEmpresas abertasFusões e AquisiçõesGeração YMercado de trabalhoSetor de educação

Mais de Negócios

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Vender a casa e continuar morando nela? Startup capta R$ 100 milhões para acelerar essa ideia

Os bilionários que mais ganharam dinheiro em 2024

Número de bilionários cresce no Brasil; soma das fortunas supera 230 bilhões de dólares