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HTC enfrenta pressão para buscar parceria após prejuízo

Resultados trimestrais da taiwanesa HTC ficaram no vermelho pela primeira vez no terceiro trimestre


	HTC: companhia insiste que não está à venda apesar de enfrentar perspectivas cada vez piores, segundo analistas
 (Ethan Miller/Getty Images)

HTC: companhia insiste que não está à venda apesar de enfrentar perspectivas cada vez piores, segundo analistas (Ethan Miller/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 10h54.

Taipei - Os resultados trimestrais da taiwanesa HTC ficaram no vermelho pela primeira vez no terceiro trimestre, reforçando o argumento para que a fabricante de smartphones em dificuldade abandone sua independência e busque quem a salve.

Como outras empresas em dificuldade no setor, a HTC foi derrubada pelo poder de marketing e de produtos da Apple e da Samsung, problemas exacerbados por dificuldades internas e na cadeia de fornecimento.

Mas contrariamente à Nokia, que caiu nos braços da Microsoft, e Blackberry, que está agora em negociações com uma oferta já revelada e outra sendo considerada, a HTC insiste que não está à venda apesar de enfrentar perspectivas cada vez piores, segundo analistas.

A HTC divulgou um prejuízo operacional trimestral de 3,5 bilhões de dólares taiwaneses (120 milhões de dólares) nesta sexta-feira, com as vendas caindo em um terço em comparação ao ano passado, pontuando um declínio dramático para uma empresa que possui smartphones premiados, mas que não consegue desenvolver uma imagem durável da marca.

"Existem fundamentalmente muitas coisas que precisam ser consertadas", disse Laura Chen do BNP Paribas, complementando que a HTC precisa trabalhar em marketing, administração da cadeia de fornecimento e em otimizar sua linha de produtos. "Não há sinal de uma recuperação tão cedo."

Os problemas da HTC puxaram suas ações para baixo em cerca de 55 por cento do início do ano até agora, desencadeando apelos para que a empresa considerasse uma reestruturação radical. Uma nota do JPMorgan em julho pedia que a empresa buscasse uma fusão com a chinesa Huawei . A Huawei vem dizendo desde então que não planeja adquirir outra fabricante de smartphones para aumentar sua participação de mercado.

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