São Paulo - O Fundo Soberano de Cingapura (GIC) comprou 18,5% das ações da Abril Educação.
Segundo comunicado do fundo, o GIC acredita no potencial de crescimento do mercado brasileiro de educação, por isso escolheu investir na empresa.
"A Abril Educação tem foco na qualidade, marcas de renome e capacidade operacional robusta", afirma o comunicado oficial do fundo.
As ações adquiridas eram do BR Educacional, fundo que pertence ao economista Paulo Guedes, e do empresário Flávio Augusto da Silva, fundador da Wise Up - rede de idiomas comprada pela Abril Educação em 2013.
A operação não altera a estrutura administrativa da companhia.
O GIC é um fundo de investimento global com mais de 100 bilhões de dólares de ativos sob sua gestão.
Em abril deste ano, o GIC iniciou suas operações no mercado brasileiro com a abertura de um escritório instalado em São Paulo. Na época, o fundo afirmou que a estratégia tinha como objetivo captar oportunidades de investimento na América Latina.
Um mês depois, comprou no país participação na Netshoes, empresa de vendas on-line de artigos esportivos. A operação foi fechada por 170 milhões de dólares.
Além da Netshoes, o fundo já investiu no banco suíço UBS, no Citigroup e na Stuyvesant Town—Peter Cooper Village, maior complexo de apartamentos em Manhattan. Mais de 40% dos seus investimentos estão na América do Norte.
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1. Maiores negócios
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1/11 (Marcos Santos/USP Imagens)
São Paulo - No primeiro semestre do ano, as
fusões e aquisições no país movimentaram 58,6 bilhões de reais e envolveram 44 operações, segundo relatório da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (
Anbima). A maior operação do período foi a fusão entre a
ALL e a Rumo Logística, movimentando mais de 13,5 bilhões de reais. Veja, a seguir, 10 negócios bilionários fechados no primeiro semestre no Brasil, de acordo com a Anbima:
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2. Fusão entre ALL e Rumo Logística
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2/11 (Divulgação/EXAME.com)
Em fevereiro deste ano, a Rumo Logística, que pertence ao grupo Cosan, incorporou a totalidade das ações da América Latina Logística (ALL). A operação foi de 13,5 bilhões de reais. A operação figura como a maior do primeiro semestre no país.
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3. J&F compra 100% da FB Participações
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3/11 (Diego Giudice/Bloomberg)
No final de maio, a J&F Investimentos, holding da família Batista, comprou 100% da FB Participações, que pertencia ao Bertin. A FB Participações era acionista majoritário da JBS, com 43,97% da operação. A aquisição foi fechada por 11,4 bilhões de reais.
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4. Fusão entre Itaú Chile e Corp Group
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4/11 (Luísa Melo/Exame.com/Site Exame)
Em janeiro, o Itaú Unibanco anunciou a fusão de suas operações no Chile com a o grupo Corp Group. O negócio deu origem ao Itaú CorpBanca e movimentou 5,3 bilhões de reais.
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5. Joint venture entre Noble Group e Cofco
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5/11 (Getty Images)
Em abril, a Cofco, maior trading de grãos da China, fechou acordo por uma fatia majoritária no Noble Group. As duas empresas formaram uma joint venture, na qual a Cofco ficou com uma participação de 51% na operação. O negócio foi fechado por 3,2 bilhões de dólares. Embora as companhias não sejam brasileiras, a Noble possui boa parte de seus ativos no país.
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6. BR Properties vende galpões à LPP
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6/11 (Divulgação)
BR Properties vendeu de 34 ativos imobiliários de galpões industriais e de logística de propriedade da companhia para LPP Empreendimentos e Participações, sociedade do grupo Global Logistic Properties Limited (GLP). A operação foi fechada por 3,1 bilhões de reais.
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7. GP Investments vende BR Towers
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7/11 (rendo79 / SXC)
A GP Investments vendeu a BR Towers, empresa de infraestrutura de rede de telecomunicações sem fio, para a American Tower Corporation. A transação envolve 100% das ações da BR Towers e foi fechada por 2,1 bilhões de reais.
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8. Michelin compra Sascar
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8/11 (Mark Thompson/Getty Images)
A GP Investments vendeu a totalidade das ações que detém na Sascar Participações para o Grupo Michelin. A empresa detinha 46% de participação na Sascar. O negócio foi fechado por 1,6 bilhão de reais.
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9. Enersis compra Coelce
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9/11 (DRAWLIO JOCA)
Em fevereiro, A Coelce, Companhia Energética do Ceará, ganhou uma nova dona. A Enersis, braço de investimento latino-americano da empresa espanhola Endesa, elevou sua participação na empresa para 74%. A operação movimentou 1,5 bilhão de reais.
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10. Agora, veja os 50 carros mais vendidos em julho no Brasil
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10/11 (Divulgação/Fiat)