Negócios

Embraer assina acordo para vender 60 aviões para China

Acordo por aviões comerciais de passageiros foi fechado enquanto os presidentes dos dois países se reúnem em Brasília


	Avião da Embraer: acordos podem chegar a um valor total de US$ 3,17 bilhões
 (Divulgação/Embraer)

Avião da Embraer: acordos podem chegar a um valor total de US$ 3,17 bilhões (Divulgação/Embraer)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 17h04.

Brasília - A Embraer venderá 60 jatos comerciais para duas companhias chinesas, em acordos que podem chegar a um valor total de 3,17 bilhões de dólares, segundo preços de tabela das aeronaves.

A notícia foi antecipada pela Reuters mais cedo nesta quinta-feira, o que fez as ações da fabricante brasileira inverterem queda. Às 11h35, os papéis da Embraer subiam 1,78 por cento, enquanto o Ibovespa recuava 0,5 por cento.

Os acordos, envolvendo 40 aviões para a companhia aérea Tianjin Airlines (20 unidades do E190 e outras 20 do modelo 190-E2) e mais 20 aeronaves 190-E2 para o Banco Industrial e Comercial da China, serão assinados no fim da manhã desta quinta-feira, após um encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente chinês, Xi Jinping.

O E190 tem preço de lista de 47,7 milhões de dólares, enquanto o 190-E2 tem valor de tabela de 55,3 milhões de dólares.

O anúncio representa o terceiro grande divulgado em apenas uma semana envolvendo a fabricante brasileira.

Na terça-feira, a Embraer informou ter assinado uma carta de intenções com a companhia aérea brasileira Azul sobre encomenda de até 50 jatos 195-E2 de segunda geração, num valor de até 3,1 bilhões de dólares, a preços de lista.

Antes disso, na segunda-feira, a Embraer tinha anunciado encomenda de 50 jatos regionais modelo 175-E2, pela norte-americana Trans States Holdings. O pedido foi avaliado em 2,4 bilhões de dólares, também a preços de tabela.

Os acordos com os grupos chineses deverão ser mais um impulso para a carteira de pedidos firmes da Embraer, que no fim do segundo trimestre somava 18,1 bilhões de dólares.

O total de aviões envolvidos no acordo com as empresas chinesas é maior do que o afirmado inicialmente pelo assessor de assuntos Internacionais da presidente Dilma, Marco Aurélio Garcia, que afirmou na segunda-feira que totalizariam 25 jatos.[ID:nL2N0PP0AT]

A Embraer tem buscado expandir suas operações de fabricação na China, mercado chave para a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo.

Mas planos para a fábrica de jatos regionais em Harbin, voltada a e-Jets, não foram aprovados pelas autoridades chinesas, uma vez que o país está investindo num concorrente para o mesmo tamanho de aeronave.

Matéria atualizada às 16h57min do mesmo dia, para adicionar mais informações e esclarecer que parte dos pedidos é por modelo 190-E2.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAviõesChinaEmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaSetor de transporteTransportesVeículos

Mais de Negócios

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Mais na Exame