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Nokia tem prejuízo menor que o esperado e ações disparam

A companhia teve prejuízo antes de eventos não recorrentes de 0,07 euro por ação ante lucro de 0,03 euro por papel um ano antes


	A posição de caixa líquido da Nokia caiu para 3,6 bilhões de euros
 (Mario Anzuoni/Reuters)

A posição de caixa líquido da Nokia caiu para 3,6 bilhões de euros (Mario Anzuoni/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 09h10.

Helsinki - A Nokia divulgou nesta quinta-feira que encerrou mais um trimestre com prejuízo, mas os resultados vieram melhores que o esperado antes do lançamento de novos celulares inteligentes no próximo mês, cujo objetivo é ajudar a empresa a recuperar mercado perdido para Apple e Samsung.

Os resultados do trimestre foram ajudados p ela companhia de equipamentos de telecomunicações do grupo, a Nokia Siemens Networks, que teve lucro recorde.

As ações da Nokia subiam mais de 9 por cento após o anúncio dos resultados.

A companhia teve prejuízo antes de eventos não recorrentes de 0,07 euro por ação ante lucro de 0,03 euro por papel um ano antes. Analistas consultados pela Reuters esperavam resultado negativo de 0,11 euro por ação.

A posição de caixa líquido da Nokia caiu para 3,6 bilhões de euros (4,7 bilhões de dólares) no final do terceiro trimestre ante 4,2 bilhões de euros em junho, mas ainda assim ficou acima dos 3,4 bilhões esperados por analistas.

A empresa já foi a maior fabricante de celulares do mundo, mas foi deixada para trás pelas concorrentes no importante segmento de smartphones, e sua parceria com a Microsoft ainda não conseguiu desafiar o domínio do iPhone, da Apple, e do Galaxy, d a Samsung.

O grupo finlandês agora está concentrando suas esperanças nos novos modelos Lumia 820 e 920, que utilizam o mais recente sistema operacional Windows Phone 8 e devem chegar às lojas em novembro.

Alguns analistas , porém, se mostraram receosos sobre as perspectivas da companhia mesmo após os números trimestrais melhores do que o esperado, afirmando que muito depende dos novos Lumias.

"Grande parte das expectativas para o quarto trimestre ignora a realidade que os novos produtos serão enviados ao mercado no meio do trimestre, num ambiente extremamente competitivo e congestionado", disse Geoff Blaber, analista da CCS Insight.

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