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Nokia defende compromisso de proteger empregos na França

Após sua planejada aquisição da Alcatel-Lucent, empresa sugeriu que futuros cortes podem ficar concentrados em países para além das duas sedes da empresa

Rajeev Suri, presidente-executivo: "quando você faz negócios com a França, você quer ter certeza de que o governo endossa seu acordo" (REUTERS/Lehtikuva/Markku Ulander)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 11h17.

Helsinque - A finlandesa Nokia defendeu nesta sexta-feira seu compromisso de proteger empregos na França após sua planejada aquisição da Alcatel-Lucent, e sugeriu que futuros cortes de empregos podem ficar concentrados em países para além das duas sedes da empresa.

A Nokia prometeu não cortar empregos na França por dois anos depois da conclusão do acordo, indo além do que a Alcatel já tinha planejado.

"Quando você faz negócios com a França, você quer ter certeza de que o governo endossa seu acordo, entende a lógica estratégica", disse o presidente-executivo Rajeev Suri, em coletiva de imprensa.

"Não há nada de extraordinário no compromisso com a França. Na verdade, faz todo sentido em termos de negócios".

Suri acrescentou que a aquisição eventualmente levará a cortes de empregos. Ele não quis elaborar sobre o impacto em diferentes países, mas elogiou as operações finlandesas de pesquisa e desenvolvimento da Nokia.

O presidente do Conselho da Nokia, Risto Siilasmaa, disse também que a companhia combinada precisa ser competitiva em todos os países onde opera.

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"Quando você faz negócios com a França, você quer ter certeza de que o governo endossa seu acordo, entende a lógica estratégica", disse o presidente-executivo Rajeev Suri, em coletiva de imprensa.

"Não há nada de extraordinário no compromisso com a França. Na verdade, faz todo sentido em termos de negócios".

Suri acrescentou que a aquisição eventualmente levará a cortes de empregos. Ele não quis elaborar sobre o impacto em diferentes países, mas elogiou as operações finlandesas de pesquisa e desenvolvimento da Nokia.

O presidente do Conselho da Nokia, Risto Siilasmaa, disse também que a companhia combinada precisa ser competitiva em todos os países onde opera.

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