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Nissan vai reduzir exportações e focar no mercado japonês

Estratégia faz parte dos planos da companhia para os próximos 6 anos; redução das exportações pode chegar a 17%

Nissan Inova Show: novos modelos são aposta da montadora para elevar vendas no Japão (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 10h06.

São Paulo - A Nissan anunciou que vai reduzir as exportações do Japão a fim de suavizar o impacto negativo da valorização do iene em relação ao dólar.

Segundo a montadora japonesa, o foco será no mercado interno e a produção de 1 milhão de veículos por ano será mantida. "Vamos manter  nossa meta e aumentar nossa competitividade no Japão", disse Hiroto Saikawa, um vice-presidente da Nissan, à imprensa japonesa, no último domingo (7/8).

A estratégia faz parte também dos esforços da montadora de elevar seu lucro em 8% e participação no mercado global para 8%. As metas fazem parte do plano de negócios para os próximos seis anos.

A redução das exportações pode chegar a 17%. No último ano fiscal, encerrado em março deste ano, 57% da produção foi destinada ao mercado externo. De acordo com a companhia, a produção para exportação deve ficar entre 50% e 40% ao longo prazo.

O montante é maior, no entanto, na comparação com algumas das principais concorrentes da Nissan no Japão. A Honda, por exemplo, exportou 37% de seus veículos no primeiro semestre do ano e a Suzuki 28%.

Os modelos compactos e elétricos devem favorecer os planos da companhia, de acordo com Saikawa. "Novos modelos devem aumentar as vendas e consequentemente a nossa produção", disse o executivo.

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Segundo a montadora japonesa, o foco será no mercado interno e a produção de 1 milhão de veículos por ano será mantida. "Vamos manter  nossa meta e aumentar nossa competitividade no Japão", disse Hiroto Saikawa, um vice-presidente da Nissan, à imprensa japonesa, no último domingo (7/8).

A estratégia faz parte também dos esforços da montadora de elevar seu lucro em 8% e participação no mercado global para 8%. As metas fazem parte do plano de negócios para os próximos seis anos.

A redução das exportações pode chegar a 17%. No último ano fiscal, encerrado em março deste ano, 57% da produção foi destinada ao mercado externo. De acordo com a companhia, a produção para exportação deve ficar entre 50% e 40% ao longo prazo.

O montante é maior, no entanto, na comparação com algumas das principais concorrentes da Nissan no Japão. A Honda, por exemplo, exportou 37% de seus veículos no primeiro semestre do ano e a Suzuki 28%.

Os modelos compactos e elétricos devem favorecer os planos da companhia, de acordo com Saikawa. "Novos modelos devem aumentar as vendas e consequentemente a nossa produção", disse o executivo.

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