Negócios

Nissan quer se expandir na América Latina

Montadora pretende ampliar sua partcipação no mercado brasileiro para 5% até 2015

Fábrica da Nissan no Japão: empresa já tem seis na América (Koji Watanabe/Getty Images)

Fábrica da Nissan no Japão: empresa já tem seis na América (Koji Watanabe/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 17h19.

Detroit - A montadora japonesa Nissan promete se expandir neste ano na América Latina, junto com o excelente desempenho nos Estados Unidos, previu nesta terça-feira o diretor regional Carlos Tavares, chefe da divisão da montadora para as Américas.

A companhia quer aumentar até 2015 sua parte de mercado no Brasil, principal economia da região, de 1 a 5%, assim como na Argentina.

"Atualmente, a Nissan Americas está muito bem posicionada com seis fábricas na região - três nos Estados Unidos, duas no México e uma operação compartilhada no Brasil" com o construtor francês Renault, companheiro de aliança, disse Tavares.

"Estas seis fábricas produziram cerca de 1,1 milhão de automóveis e caminhões no ano passado, dos quais 69% foram vendidos nas Américas", acrescentou.

"Nos Estados Unidos, retomamos uma recuperação firme", disse Tavares à AFP, paralelamente ao salão de automóvel do Detroit, referindo-se à saída do marasmo sofrido no setor por causa da recessão.

A Nissan prevê vender 13 milhões de veículos nos Estados Unidos em 2011.

"Confio razoavelmente que 2011 será um bom ano" nos Estados Unidos, insistiu Tavares, acrescentando que a companhia tem "novos produtos e novos lançamentos".

O modelo March ou Micra B é a aposta de Nissan no mercado dos 'supermini'.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAutoindústriaEmpresasEmpresas japonesasIndústriaMontadorasNissan

Mais de Negócios

Esta marca brasileira faturou R$ 40 milhões com produtos para fumantes

Esse bilionário limpava carpetes e ganhava 3 dólares por dia – hoje sua empresa vale US$ 2,7bi

Os 90 bilionários que formaram a 1ª lista da Forbes — três eram brasileiros

Eles estudaram juntos e começaram o negócio com R$ 700. Agora faturam R$ 12 milhões