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Nippon e Ternium não se acertam sobre Usiminas, diz fonte

A informação foi antecipada pelo blog Primeiro Lugar On-line

Usiminas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2016 às 18h13.

São Paulo - Uma audiência de conciliação entre os grupos Nippon Steel e Ternium terminou sem acordo nesta segunda-feira sobre o comando da Usiminas , maior produtora de aços planos do país em capacidade instalada.

A audiência havia sido convocada pela desembargadora Mariza de Melo Porto, da 11a Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e envolvia a rejeição pela Nippon Steel da eleição de Sergio Leite para a presidência-executiva da siderúrgica.

Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a reunião foi encerrada sem que a desembargadora optasse pela alternativa defendida pela Nippon Steel de nomeação pela Justiça de um presidente-executivo para a Usiminas.

No processo, a Nippon Steel cobra a anulação da reunião do Conselho que elegeu Sergio Leite em 25 de maio como presidente-executivo da Usiminas em substituição a Rômel de Souza, indicado pelo grupo japonês. A Nippon sustenta que a eleição de Leite violou acordo de acionistas da siderúrgica e a Lei das SA.

Na semana passada, o presidente do Conselho da Usiminas, Elias Brito, havia criticado em nota à imprensa o posicionamento da Nippon Steel favorável a uma indicação pela Justiça de um novo presidente-executivo para a empresa. Ele afirmou que a eleição foi legítima e que o posicionamento do grupo japonês poderia gerar instabilidade para a Usiminas em um momento de renegociação de dívidas da empresa.

Um acordo com bancos credores para suspensão por 120 dias dos compromissos financeiros da Usiminas vence na sexta-feira da semana que vem, em meio a dúvidas sobre se poderá ser postergado já que o aumento de capital de 1 bilhão de reais pelos acionistas da empresa, condição para a renegociação, ainda não foi concluído.

A Usiminas completou segunda rodada de subscrições do aumento de capital no final de junho, levantando 999,9 milhões de reais, mas a conta incluiu depósito em juízo de cerca de 179 milhões de reais pela CSN, que é contra a operação e é a maior acionista minoritária da siderúrgica.

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São Paulo - Uma audiência de conciliação entre os grupos Nippon Steel e Ternium terminou sem acordo nesta segunda-feira sobre o comando da Usiminas , maior produtora de aços planos do país em capacidade instalada.

A audiência havia sido convocada pela desembargadora Mariza de Melo Porto, da 11a Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e envolvia a rejeição pela Nippon Steel da eleição de Sergio Leite para a presidência-executiva da siderúrgica.

Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a reunião foi encerrada sem que a desembargadora optasse pela alternativa defendida pela Nippon Steel de nomeação pela Justiça de um presidente-executivo para a Usiminas.

No processo, a Nippon Steel cobra a anulação da reunião do Conselho que elegeu Sergio Leite em 25 de maio como presidente-executivo da Usiminas em substituição a Rômel de Souza, indicado pelo grupo japonês. A Nippon sustenta que a eleição de Leite violou acordo de acionistas da siderúrgica e a Lei das SA.

Na semana passada, o presidente do Conselho da Usiminas, Elias Brito, havia criticado em nota à imprensa o posicionamento da Nippon Steel favorável a uma indicação pela Justiça de um novo presidente-executivo para a empresa. Ele afirmou que a eleição foi legítima e que o posicionamento do grupo japonês poderia gerar instabilidade para a Usiminas em um momento de renegociação de dívidas da empresa.

Um acordo com bancos credores para suspensão por 120 dias dos compromissos financeiros da Usiminas vence na sexta-feira da semana que vem, em meio a dúvidas sobre se poderá ser postergado já que o aumento de capital de 1 bilhão de reais pelos acionistas da empresa, condição para a renegociação, ainda não foi concluído.

A Usiminas completou segunda rodada de subscrições do aumento de capital no final de junho, levantando 999,9 milhões de reais, mas a conta incluiu depósito em juízo de cerca de 179 milhões de reais pela CSN, que é contra a operação e é a maior acionista minoritária da siderúrgica.

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