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Nike aponta expansão de encomendas em desaceleração

Encomendas futuras da Nike cresceram no ritmo mais lento em quatro trimestres, indicando enfraquecimento da demanda


	Nike: empresa disse que o lucro líquido cresceu 23 por cento para 655 milhões de dólares, ou 0,74 dólar por papel
 (Konrad Fiedler/Bloomberg)

Nike: empresa disse que o lucro líquido cresceu 23 por cento para 655 milhões de dólares, ou 0,74 dólar por papel (Konrad Fiedler/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 13h51.

São Paulo - As encomendas futuras da Nike cresceram no ritmo mais lento em quatro trimestres, indicando enfraquecimento da demanda por produtos da fabricante de artigos esportivos em mercados emergentes e na Europa Ocidental.

A companhia divulgou resultados trimestrais acima do esperado no seu segundo trimestre fiscal. As expectativas eram extremamente altas após dois trimestres de "resultados bem acima do esperado", mas a Nike superou as projeções em poucos centavos, disse o analista Brian Yarbrough, da Edward Jones, acrescentando que a desaceleração nas encomendas futuras pode ser motivo de preocupação.

A Nike disse que as encomendas futuras globais, um indicador da demanda, subiram 11 por cento ao final do segundo trimestre fiscal, excluindo efeitos cambiais, sobre um ano antes.

Analistas esperavam crescimento de 11,3 por cento nas encomendas por produtos da Nike para entrega entre dezembro e abril, segundo a empresa de pesquisa Consensus Metrix.

Na Europa Ocidental, um importante mercado de crescimento para a Nike, as encomendas futuras aumentaram 13 por cento, menos que os esperados 15 por cento.

O crescimento das encomendas em mercados emergentes, que incluem Brasil, México e a região da Ásia-Pacífico exceto Japão, foi de 1 por cento, muito abaixo da alta de 7 por cento que analistas esperavam.

A Nike disse que o lucro líquido cresceu 23 por cento para 655 milhões de dólares, ou 0,74 dólar por papel, no segundo trimestre encerrado em 30 de novembro. A receita cresceu 15 por cento para 7,38 bilhões de dólares.

Analistas haviam projetado, em média, lucro de 0,70 dólar por papel, sobre receita de 7,15 bilhões de dólares, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

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