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News Corp negocia possível oferta pela Formula 1

Magnata australiano estaria buscando um parceiro para montar consórcio que controlaria a modalidade; Carlos Slim é cotado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 08h56.

Londres - News Corp, o conglomerado de mídia do magnata australiano Rupert Murdoch, estuda a possibilidade de integrar um consórcio para adquirir o controle da Fórmula 1, segundo o "Financial Times".

F1 pertence desde 2005 ao grupo de capitais privados CVC Capital Partners, e embora não exista nenhuma indicação de que esta queira vendê-la, há semanas corre rumores sobre potenciais compradores no caso de decidirem pelo negócio.

A emissora "Sky News" informou sobre os comentários que News Corp havia mantido conversas sobre uma eventual oferta pela F1 com um ou dois fabricantes desse esporte, assim como com o magnata mexicano das telecomunicações Carlos Slim.

O grupo de Murdoch parece ter descartado a possibilidade de fazer uma oferta isolada pela Fórmula 1 e só estaria disposto a participar de um consórcio, algo que não confirmaram nem News Corp e tampouco a América Móvil, do grupo de Slim.

O investimento que a News Corp poderia fazer na Fórmula 1 dependeria de qualquer maneira do fato de conseguir completar a oferta que lançou para comprar a totalidade do grupo de TV British Sky Broadcasting e do preço que tivesse de pagar pela emissora britânica.

Esta última operação consumiria boa parte do capital com dinheiro da News Corp e outros investimentos que pudesse planejar e, como a citada na F1, assustariam os acionistas, assinala a publicação.

A CVC Capital Partners pagou US$ 1,7 bilhão aos bancos que assumiram o controle da F1 depois da quebra do proprietário anterior, o grupo alemão Kirch, e nesta quarta-feira só venderia por um número muito superior.

News Corp investiu somas importantes nos esportes, entre eles na Liga Nacional de Futebol Americano, nos EUA, na Premier League inglesa e no críquete na Índia.

Por outro lado, também existem rumores de negociações em torno de um novo acordo tripartite entre a Federação Internacional de Automobilismo, órgão do Governo de F1, e a companhia gerente da Fórmula 1, da qual é dono Bernie Ecclestone, acordo do que depende a distribuição de receita.

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