Negócios

Netshoes pode receber US$ 20 mi do IFC, do Banco Mundial

A International Finance Corporation, do Banco Mundial, avalia um aporte de US$ 20 milhões na empresa brasileira, de acordo com um documento da instituição


	Netshoes: empresa faturou cerca de R$ 960 milhões no ano passado
 (Luísa Melo/Exame.com)

Netshoes: empresa faturou cerca de R$ 960 milhões no ano passado (Luísa Melo/Exame.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 14h09.

Nova York - A International Finance Corporation (IFC, na sigla em inglês), braço financeiro do Banco Mundial, pode virar sócia da Netshoes, varejista brasileira de comércio eletrônico de produtos esportivos.

A IFC avalia um aporte de US$ 20 milhões na empresa brasileira, de acordo com um documento da instituição.

A decisão sobre o investimento deve ser tomada no dia 22 deste mês.

O objetivo com o aporte, segundo a IFC, é apoiar as operações da Netshoes na América Latina.

Fundada em 2000, com sede em São Paulo, em 2012 a empresa começou a operar na Argentina e no México.

A expectativa do Banco Mundial é de que com a chancela da IFC no capital da Netshoes, a companhia tenha, por exemplo, maior facilidade de levantar capital e a custos mais atrativos.

A Netshoes faturou cerca de R$ 960 milhões no ano passado e recentemente anunciou o lançamento de duas marcas próprias.

A All4One é formada por produtos para atletas profissionais e a GoNew para pessoas que praticam esportes, mas não de forma profissional.

A Netshoes é uma empresa privada e entre seus principais acionistas estão a família Kumruian, a Temasek Holdings (empresa de investimentos do governo de Cingapura) e o fundo Tiger Global Management, de acordo com a IFC.

O Banco Mundial vem recentemente aumentando as compras diretas de ações de empresas brasileiras.

Entre as últimas operações anunciadas estão um aporte na ON Telecom, uma provedora de serviços de internet de banda larga, outro na Austral, seguradora criada por ex-sócios do BTG Pactual, e na SulAmérica.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisBanco MundialComércioEmpresas de internetlojas-onlineNetshoesSóciosVarejo

Mais de Negócios

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões