No primeiro trimestre de 2019, a a Netflix registrou lucro de US$ 344 milhões (Mike Blake/Reuters)
EFE
Publicado em 18 de abril de 2019 às 16h25.
Nova York — A Netflix investirá US$ 100 milhões até 2024 para implementar um centro de produção em Nova York, com escritórios no distrito de Manhattan e seis estúdios de televisão no Brooklyn.
O acordo da companhia com o estado de Nova York prevê a criação de 127 postos executivos diretos para as áreas de conteúdo, marketing e produção que trabalharão nos escritórios do centro da cidade, enquanto os estúdios terão capacidade para abrigar milhares de trabalhadores para tarefas audiovisuais.
"A Netflix é inovadora, criativa e valente, assim como os nova-iorquinos, e a expansão desta companhia em Nova York demonstra novamente que o Estado Império está aberto aos negócios", afirmou o governador Andrew Cuomo, citado em comunicado do seu escritório datado nesta quinta-feira.
Para o diretor global de Operações de Estúdio e Imobiliárias da plataforma, Jason Harinton, a cidade criou facilidades para a produção de filmes e "se transformou no lar para alguns dos melhores talentos criativos e executivos do mundo".
Além disso, Harinton declarou que a companhia está "ansiosa" para oferecer a todos estes profissionais um lugar dentro de sua equipe com este novo centro de trabalho.
Os escritórios da Netflix ocuparão 9.000 metros quadrados e representarão um impulso à aposta da plataforma na cidade, onde já conta com 32 funcionários.
Além disso, os estúdios contarão com 15.000 metros quadrados para desenvolver suas produções.
Nova York foi cenário de várias séries e filmes da plataforma, como as recentes "Boneca Russa", "Você" e "Orange is the New Black".
De acordo com a nota, o organismo de desenvolvimento econômico de Nova York, o Empire State Development, ofereceu créditos de até US$ 4 milhões para o pagamento dos impostos de investimento Excelsior, mas tais incentivos estarão ligados à criação dos 127 postos de trabalho até 2024.
Neste ano, a Netflix obteve lucro de US$ 344 milhões, 18% a mais que os US$ 290 milhões obtidos durante os primeiros três meses de 2018, e somou US$ 9,6 milhões de novos usuários em nível mundial.