Negócios

Negócio de farmácias do Walmart prejudica lucros

Maior varejista do mundo disse na terça-feira que as margens menores de seu negócio de drogarias transformou-se em um peso para os lucro


	Walmart: companhia alertou que as margens pressionadas podem continuar durante o resto do ano
 (Getty Images)

Walmart: companhia alertou que as margens pressionadas podem continuar durante o resto do ano (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 10h42.

O Walmart Stores, maior varejista do mundo, disse na terça-feira que as margens menores de seu negócio de drogarias transformou-se em um peso para os lucros, uma vez que recebe cada vez menos de planos de saúde enquanto menos clientes pagam em dinheiro desde que o programa Obamacare aumentou o número de segurados nos Estados Unidos.

A companhia alertou que as margens pressionadas podem continuar durante o resto do ano, embora um porta-voz tenha dito à Reuters que o negócio de drogarias é rentável e que o Walmart não planeja vendê-lo ou encontrar parceiros para compartilhar os riscos.

A divulgação vem com os varejistas pesando as vantagens de operar drogarias próprias. Em junho, a Target, concorrente do Walmart, fechou acordo para vender sua divisão deficitária de farmácias para a CVS Health em uma operação que fará a CVS operar farmácias em 1.600 lojas da Target.

"Nós sentimos que a decisão que tomamos de operar nossas próprias farmácias foi certa para nosso negócio e acionistas", disse o porta-voz Randy Hargrove na terça-feira.

O Walmart disse que suas margens vêm sendo pressionadas por dois fatores: taxas de reembolso reduzidas dos operadores de benefícios farmacêuticos, que administram planos de remédios para funcionários e segurados, como também por uma queda nas transações de margens altas em dinheiro.

A companhia diminuiu sua previsão de lucro por ação do ano para a faixa de 4,40 a 4,70 dólares, ante 4,70 a 5,05 dólares por ação anteriormente previstos. A nova previsão inclui um impacto de 0,11 dólar das margens mais baixas das farmácias e outros "fatores desfavoráveis não previstos" como o aumento dos roubos às lojas.

Acompanhe tudo sobre:ComércioEmpresasEmpresas americanasEstados Unidos (EUA)Países ricosSupermercadosVarejoWalmart

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024