Na Suíça, ação contra Siemens gera confisco, diz jornal
Segundo O estado de S. Paulo, Justiça da Suíça confiscou R$ 152 milhões de agentes e lobistas que pagaram propinas a funcionários públicos estrangeiros
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2013 às 09h35.
Genebra - A Justiça da Suíça confiscou de forma definitiva R$ 152 milhões em ativos, valores patrimoniais e contas de agentes da Siemens e lobistas que, por anos, serviram para pagar propinas a funcionários públicos estrangeiros, inclusive no Brasil, ou receber o dinheiro da corrupção.
O Ministério Público da Suíça revelou com exclusividade ao Estado que, depois de nove anos de processo, concluiu os trabalhos e investigações sobre as atividades da Siemens, com condenações a estrangeiros e agentes locais por lavagem de dinheiro.
Segundo a investigação, "caixas 2 foram abertas em estabelecimentos bancários na Suíça" e as praças financeiras de Genebra e Zurique foram utilizadas para distribuir e receber propinas. Sem dar detalhes, o MP suíço confirmou que o caso estava sendo concluído depois que "ex-colaboradores da Siemens e agentes fiduciários" foram condenados. Trata-se de um dos maiores confiscos de dinheiro e patrimônio na história corporativa da Suíça.
Em sua edição de ontem, o Estado informou que a Suíça condenou por lavagem de dinheiro o engenheiro brasileiro João Roberto Zaniboni, ex-executivo da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nos governos do PSDB Mário Covas e Geraldo Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .
Genebra - A Justiça da Suíça confiscou de forma definitiva R$ 152 milhões em ativos, valores patrimoniais e contas de agentes da Siemens e lobistas que, por anos, serviram para pagar propinas a funcionários públicos estrangeiros, inclusive no Brasil, ou receber o dinheiro da corrupção.
O Ministério Público da Suíça revelou com exclusividade ao Estado que, depois de nove anos de processo, concluiu os trabalhos e investigações sobre as atividades da Siemens, com condenações a estrangeiros e agentes locais por lavagem de dinheiro.
Segundo a investigação, "caixas 2 foram abertas em estabelecimentos bancários na Suíça" e as praças financeiras de Genebra e Zurique foram utilizadas para distribuir e receber propinas. Sem dar detalhes, o MP suíço confirmou que o caso estava sendo concluído depois que "ex-colaboradores da Siemens e agentes fiduciários" foram condenados. Trata-se de um dos maiores confiscos de dinheiro e patrimônio na história corporativa da Suíça.
Em sua edição de ontem, o Estado informou que a Suíça condenou por lavagem de dinheiro o engenheiro brasileiro João Roberto Zaniboni, ex-executivo da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nos governos do PSDB Mário Covas e Geraldo Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .