Disney: setores de entretenimento, como os parques e hotéis do grupo, e de filmes, que tiveram boa bilheteria no ano passado, devem apresentar resultados positivos
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 06h11.
Última atualização em 6 de fevereiro de 2018 às 07h21.
A gigante de mídia Disney divulga hoje seu balanço do último trimestre do ano passado e investidores ficarão de olho no segmento de TV.
Recentemente, a empresa afirmou que iria investir em dois serviços de streaming, um para ser lançado ainda em 2018 e outro para 2019, além de divulgar a aquisição da divisão de estúdios e filmes da companhia de cinema 21st Century Fox, um negócio de 52,4 bilhões de dólares.
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São respostas a desafios como da rede esportiva ESPN, uma das principais fontes de recursos do grupo Disney, que vem perdendo inscritos a cada trimestre.
Os setores de entretenimento, como os parques e hotéis do grupo, e de filmes, que tiveram boa bilheteria no ano passado, devem apresentar resultados positivos, ajudando a Disney a apontar um faturamento de 15,24 bilhões de dólares, uma alta de 3,1% sobre o mesmo período do ano passado.
Mas o foco deve ser a divisão de mídia: no último trimestre, a Disney teve uma redução de 3%, na comparação anual, no faturamento deste segmento, faturando 5,47 bilhões de dólares — os lucros caíram 12%.
Esse resultado, analistas acreditam, está ligado aos consumidores cortando seus planos de TV a cabo e trocando por programas de streaming, como Amazon Premium, Hulu e Netflix.
No último trimestre, presidente Bob Iger afirmou que a prioridade número um da Disney é construir um relacionamento direto com o consumidor e, por isso, a empresa está se lançando no mercado de streaming.
O serviço que deve sair ainda este ano é relacionado ao canal esportivo ESPN e no ano que vem a Disney deve lançar conteúdo por meio de um serviço próprio. Com a aquisição da 21st Century Fox, a Disney também se tornou o maior acionista do streaming Hulu.
O mercado de streaming e de conteúdo é tão promissor que não só a Disney fechou uma aquisição bilionária como ela própria entrou no radar dos boatos de uma possível investida da fabricante de tecnologia Apple, que recentemente repatriou 250 bilhões de dólares. O balanço de hoje pode fazer o preço da Disney avançar mais algumas casas.