Negócios

Na contramão da desaceleração, serviços para empresas crescem 5% em 2022

Mesmo tímido, crescimento da economia favorece a recuperação dos empreendedores, mostra IODE-PMEs

Vector illustration for website banner, marketing material, business presentation, online advertising. (Varijanta/Getty Images)

Vector illustration for website banner, marketing material, business presentation, online advertising. (Varijanta/Getty Images)

Isabela Rovaroto

Isabela Rovaroto

Publicado em 22 de setembro de 2022 às 10h00.

O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) mostra a diminuição na movimentação financeira real das pequenas e médias empresas entre junho e  agosto.

O setor de serviços registrou um modesto crescimento de 0,8% no acumulado até agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2021. O resultado é menor do que o índice geral de movimentação financeira real do mercado de PMEs, que cresceu 3,3% na mesma base de comparação.

Assine a EMPREENDA, a nova newsletter semanal da EXAME para quem faz acontecer nas empresas brasileiras

Os serviços voltados majoritariamente às empresas, as PMEs de atividades jurídicas, de contabilidade e de auditoria apresentaram expansão de 5% da movimentação financeira real, no acumulado do ano até agosto.

O resultado é mais robusto do que o verificado pelo IODE-PMEs, mesmo considerando o mercado de PMEs medido pelo índice geral. Do ponto de vista da tendência recente na margem, considerando a média móvel em 12 meses do indicador, esta atividade específica apresenta crescimento médio de 0,4% ao mês, entre janeiro e agosto, frente ao patamar de dezembro de 2021.

Outros serviços majoritariamente empresariais também corroboram esse contexto, como:

  • Avanço na movimentação financeira real média do fornecimento de alimentos às empresas (+16%)
  • Aluguel de máquinas e equipamentos para escritório (+2,1%)
  • Outras atividades focadas em companhias (+6,9%)

Recuperação dos empreendedores

Mesmo tímido, o crescimento da economia favorece a recuperação dos empreendedores que sobreviveram aos períodos mais agudos da crise, como a abertura ou reabertura  de empresas que mais sofreram no auge da pandemia.

Segundo o Mapa de Empresas do Governo Federal, há um saldo líquido de cerca de 1,5 milhões de novos CNPJ’s no acumulado do ano até agosto, já descontando o volume de fechamentos no mesmo período.

No primeiro quadrimestre de 2022, o saldo foi positivo entre novos negócios em setores como:

  • Promoção de vendas
  • Cabeleireiros
  • Manicure
  • Restaurantes
  • Lanchonetes
  • Casas de chá, de sucos e similares

Todos segmentos prejudicados pelo fechamento, durante o período de isolamento social de 2020 e parte de 2021.

O crescimento favorece a prestação de serviços destinados aos empreendedores, como as atividades de contabilidade e jurídica.

“Apesar dos economistas enxergarem uma desaceleração do PIB brasileiro, a perspectiva é ampliação da demanda por serviços, especialmente ligados à tecnologia. Ainda que os efeitos mais agudos da pandemia na economia tenham ficado no passado, o processo de revolução digital deve seguir em curso e será cada vez mais desafiador”, explica Beraldi.

Contabilidade

Especialmente para os contadores, encontrar maneiras de aumentar a produtividade é fundamental e ajuda a manter o crescimento empresarial.

A contabilidade digital reduz custos, diminui esforços em ações rotineiras como fechamento e pagamento de impostos, modernizando o processo e proporcionando rapidez e diminuição de erros humanos. O movimento de aderência às tecnologias no setor contábil se tornou tendência e deve ser potencializado nos próximos anos.

Hoje, mais de 23 mil contadores espalhados pelo Brasil já são parceiros da Omie, levando eficiência e aprimoramento de gestão para liberar o crescimento de todas as empresas brasileiras.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraServiços

Mais de Negócios

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões