O volume vendido pelo Grupo Gerdau no Brasil entre janeiro e setembro, 2,7 milhões de toneladas, foi 13,4% menor do que o obtido em mesmo período do ano passado. "Para 2005 como um todo, esperamos vendas 10% abaixo do volume de 2004", diz Osvaldo Schirmer, vice-presidente executivo de finanças e diretor de relações com investidores.

Compensando o recuo, as exportações cresceram 11%, para 2,1 milhões de toneladas, e renderam 950 milhões de dólares (alta de 26,1%). Os preços médios de exportação dos produtos da companhia cresceram 8% em dólares.

Segundo a empresa, essa demanda do mercado internacional, além da incorporação de unidades siderúrgicas na América do Norte, foram responsáveis pela ampliação de 11,3% do faturamento total do grupo, para 19,5 bilhões de reais nos primeiros nove meses deste ano. O lucro líquido consolidado chegou a 2,5 bilhões, 2,3% superior ao resultado alcançado nos primeiros nove meses de 2004.

A consolidação das unidades da North Star Steel, a partir de novembro de 2004, gerou um faturamento 15,1% maior, para 8,4 bilhões de reais. As vendas físicas na região apresentaram incremento de 20,6%, atingindo 4,9 milhões de toneladas. As vendas das unidades da Argentina, Chile e Uruguai contribuíram com 916 milhões de reais para o faturamento total.

Produção

O volume de aço produzido pela Gerdau no período foi de 10,3 milhões de toneladas, 2,8% maior do que janeiro-setembro de 2004 (a produção mundial cresceu 6,3%, em média). O volume produzido no Brasil foi de 5,2 milhões de toneladas, 4,4% menor. As operações da América do Norte produziram 4,7 milhões de toneladas, alta de 11,3%. As unidades do Chile e do Uruguai produziram 10,3% mais, atingindo 338 mil toneladas.