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Facebook gasta demais: as razões do prejuízo de US$ 157 mi

Apenas com pesquisa e desenvolvimento despesas foram seis vezes maiores

Agora com ações em bolsa, não há como Facebook distorcer resultados (Beatriz Blanco/EXAME.com)

Tatiana Vaz

Publicado em 26 de julho de 2012 às 18h35.

São Paulo – Depois de uma estreia história na Bolsa de Valores Nasdaq, tanto pelo valor captado quanto pela sucessão constrangedora de erros encontrados, o Facebook apresentou hoje seus primeiros resultados financeiros pós IPO. E decepcionou - de novo.

Apesar da receita da rede social ter aumentado de 895 milhões de dólares para 1,184 bilhão de dólares neste segundo trimestre comparado ao período do ano anterior, a companhia amealhou um prejuízo de 157 milhões de dólares – bem acima dos 159 milhões de dólares de lucro apresentados há um ano.

O motivo para tal desempenho está nos altos custos da companhia nestes últimos doze meses, em todos os quesitos possíveis. Apenas as despesas com marketing e vendas foram três vezes maior que as apresentadas de abril e junho do ano passado: cresceram de 96 milhões de dólares para 392 milhões de dólares.

As despesas com pesquisa e desenvolvimento foram nada menos que duas vezes isso, ou seja, multiplicadas por seis. De 83 milhões de dólares, no segundo trimestre de 2011, cresceram para 705 milhões de dólares de abril e junho deste ano. Os gastos com administrativo e pessoal não ficaram atrás: foram de 83 milhões de dólares para 463 milhões de dólares.

No fim das contas, o prejuízo da companhia deveria ter sido muito maior – se não fosse o lançamento de benefícios fiscais no período, de 608 milhões de dólares. Números que a empresa não consegue mais distorcer sendo agora uma companhia aberta.

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O motivo para tal desempenho está nos altos custos da companhia nestes últimos doze meses, em todos os quesitos possíveis. Apenas as despesas com marketing e vendas foram três vezes maior que as apresentadas de abril e junho do ano passado: cresceram de 96 milhões de dólares para 392 milhões de dólares.

As despesas com pesquisa e desenvolvimento foram nada menos que duas vezes isso, ou seja, multiplicadas por seis. De 83 milhões de dólares, no segundo trimestre de 2011, cresceram para 705 milhões de dólares de abril e junho deste ano. Os gastos com administrativo e pessoal não ficaram atrás: foram de 83 milhões de dólares para 463 milhões de dólares.

No fim das contas, o prejuízo da companhia deveria ter sido muito maior – se não fosse o lançamento de benefícios fiscais no período, de 608 milhões de dólares. Números que a empresa não consegue mais distorcer sendo agora uma companhia aberta.

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