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Mudança na direção da AES ocorre em meio a reestruturação

Paralelamente, a ação da Eletropaulo registrava forte ganho na Bolsa de Valores de São Paulo e chegou a entrar em leilão por volta do meio-dia

Hidrelétrica Água Vermelha, da AES Tietê: em meados do ano passado, a AES anunciou uma reorganização das operações, em especial no que diz respeito à AES Tietê (Divulgação/AES Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 16h41.

São Paulo - A saída de Britaldo Soares da presidência das empresas do grupo AES, em direção ao Conselho de Administração da AES Eletropaulo, AES Sul e AES Tietê , e a chegada de Julian Nebreda para presidência da AES Holdings Brasil, entre outras mudanças na direção das companhias, ocorre na esteira da reestruturação do grupo, em andamento desde o ano passado, segundo informou a empresa ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, nesta quarta-feira, 17.

A decisão foi motivada "pela estratégia da AES no País, que é crescer em geração, aprimorar a qualidade de serviço e rec uperar o valor das distribuidoras".

Paralelamente, a ação da Eletropaulo registrava forte ganho na Bolsa de Valores de São Paulo e chegou a entrar em leilão por volta do meio-dia.

A assessoria de imprensa negou a notícia de que a empresa esteja vendendo ativos no Brasil, conforme reportagem na imprensa, e disse que a mudança reflete a estratégia de reestruturação. Às 15h, Eletropaulo subia 16,60%, a R$ 9,27.

Em meados do ano passado, a AES anunciou uma reorganização das operações, em especial no que diz respeito à AES Tietê.

A geradora, que tinha seu controle acionário compartilhado entre o grupo AES e o BNDESPar, passou a ser comandada apenas pela AES, dando mais liberdade para a empresa expandir suas atividades.

Em entrevista ao Broadcast, na ocasião, Britaldo explicou que, com o movimento, a AES Tietê seria o veículo exclusivo de crescimento da AES no Brasil, com foco em térmicas e eólicas, e também desenvolvimento de projetos de energia solar, seja por meio do desenvolvimento de novos projetos como também de aquisições.

O trabalho, agora, ficará a cargo de Ítalo Freitas, que já atuou como vice-presidente de Operações da AES Tietê e da AES Uruguaiana, e ocupará, em 1° de abril, a posição de diretor presidente das duas empresas.

Conforme a AES, Freitas possui 20 anos de experiência no setor de energia e é especialista em gestão de ativos.

Distribuição

Após o anúncio da reestruturação, Britaldo esclareceu que a estratégia era recuperar o valor da plataforma de distribuição, após os impactos dos últimos três anos, com um trabalho intenso de ganho de eficiência, rejeitando a possibilidade de desinvestimento na área.

"Estamos focados na excelência da operação das nossas duas distribuidoras (Eletropaulo e AES Sul) e em alavancar outros negócios sobre esta base de clientes", disse.

O trabalho agora ficará a cargo de Charles Lenzi, que se tornará diretor executivo de Operações da AES Brasil, além de diretor presidente da AES Eletropaulo.

Ele já desempenhou posições de gestão na distribuidora paulista e também atuou em outras empresas do setor na Venezuela e Índia.

As mudanças anunciadas hoje reacenderam rumores de possível venda dos ativos de distribuição e, como resultado, as ações da Eletropaulo chegaram a subir 28%.

A empresa afirmou hoje, contudo, que "os ativos da companhia não estão à venda".

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São Paulo - A saída de Britaldo Soares da presidência das empresas do grupo AES, em direção ao Conselho de Administração da AES Eletropaulo, AES Sul e AES Tietê , e a chegada de Julian Nebreda para presidência da AES Holdings Brasil, entre outras mudanças na direção das companhias, ocorre na esteira da reestruturação do grupo, em andamento desde o ano passado, segundo informou a empresa ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, nesta quarta-feira, 17.

A decisão foi motivada "pela estratégia da AES no País, que é crescer em geração, aprimorar a qualidade de serviço e rec uperar o valor das distribuidoras".

Paralelamente, a ação da Eletropaulo registrava forte ganho na Bolsa de Valores de São Paulo e chegou a entrar em leilão por volta do meio-dia.

A assessoria de imprensa negou a notícia de que a empresa esteja vendendo ativos no Brasil, conforme reportagem na imprensa, e disse que a mudança reflete a estratégia de reestruturação. Às 15h, Eletropaulo subia 16,60%, a R$ 9,27.

Em meados do ano passado, a AES anunciou uma reorganização das operações, em especial no que diz respeito à AES Tietê.

A geradora, que tinha seu controle acionário compartilhado entre o grupo AES e o BNDESPar, passou a ser comandada apenas pela AES, dando mais liberdade para a empresa expandir suas atividades.

Em entrevista ao Broadcast, na ocasião, Britaldo explicou que, com o movimento, a AES Tietê seria o veículo exclusivo de crescimento da AES no Brasil, com foco em térmicas e eólicas, e também desenvolvimento de projetos de energia solar, seja por meio do desenvolvimento de novos projetos como também de aquisições.

O trabalho, agora, ficará a cargo de Ítalo Freitas, que já atuou como vice-presidente de Operações da AES Tietê e da AES Uruguaiana, e ocupará, em 1° de abril, a posição de diretor presidente das duas empresas.

Conforme a AES, Freitas possui 20 anos de experiência no setor de energia e é especialista em gestão de ativos.

Distribuição

Após o anúncio da reestruturação, Britaldo esclareceu que a estratégia era recuperar o valor da plataforma de distribuição, após os impactos dos últimos três anos, com um trabalho intenso de ganho de eficiência, rejeitando a possibilidade de desinvestimento na área.

"Estamos focados na excelência da operação das nossas duas distribuidoras (Eletropaulo e AES Sul) e em alavancar outros negócios sobre esta base de clientes", disse.

O trabalho agora ficará a cargo de Charles Lenzi, que se tornará diretor executivo de Operações da AES Brasil, além de diretor presidente da AES Eletropaulo.

Ele já desempenhou posições de gestão na distribuidora paulista e também atuou em outras empresas do setor na Venezuela e Índia.

As mudanças anunciadas hoje reacenderam rumores de possível venda dos ativos de distribuição e, como resultado, as ações da Eletropaulo chegaram a subir 28%.

A empresa afirmou hoje, contudo, que "os ativos da companhia não estão à venda".

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