MRV tem lucro menor e abaixo do previsto no 1º tri
A empresa reportou nesta segunda-feira que teve lucro de 116 milhões de reais de janeiro a março, contra 153 milhões de reais um ano antes
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2012 às 22h04.
São Paulo - A construtora e incorporadora MRV Engenharia teve queda de 23,9 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre na comparação anual, abaixo das expectativas do mercado.
A empresa reportou nesta segunda-feira que teve lucro de 116 milhões de reais de janeiro a março, contra 153 milhões de reais um ano antes e expectativa média de analistas consultados pela Reuters de ganho de 186,9 milhões de reais.
"O primeiro trimestre de 2012 foi um período de muitos desafios e resultados financeiros inferiores ao padrão e expectativas de nossa companhia", disse a administração da MRV.
Ao mesmo tempo, a MRV reafirmou a meta de margem Ebitda -sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação- entre 24 e 28 por cento em 2012, depois dos 19 por cento vistos nos primeiro trimestre.
"Acreditamos que nossa operação balanceada, nossos controles e cultura de custos nos colocarão de volta aos patamares de rentabilidade anteriores no devido tempo", segundo a companhia.
No trimestre, a MRV reconheceu custos adicionais referentes a contrapartidas a prefeituras e autoridades.
As provisões para manutenção de imóveis alcançaram 163 milhões de reais no fim de março, "proporcionalmente acima da média da indústria", segundo a construtora.
Por outro lado, a companhia reduziu seu consumo de caixa, manteve o ritmo de crescimento da produção e terminou março com o maior banco de terrenos de sua história.
A queima de caixa no primeiro trimestre na operação de imóveis residenciais ficou em 109 milhões de reais, abaixo da média trimestral de 141 milhões de reais em 2011. Quando considerado o dispêndio por unidade produzida, o valor caiu para 11 mil reais de janeiro a março, praticamente metade dos 21 mil reais observados em 2010.
A receita líquida da MRV nos três meses até março foi de 1 bilhão de reais, alta de 25,5 por cento sobre igual período do ano anterior. Mas o custo dos imóveis vendidos cresceu em ritmo mais acelerado, com expansão de 34,7 por cento, para 737 milhões de reais, na mesma base de comparação.
O Ebitda totalizou 191 milhões de reais de janeiro a março, abaixo dos 201 milhões de reais um ano antes.
A MRV já havia divulgado, em 17 de abril, queda nas vendas e nos lançamentos no primeiro trimestre.
As vendas contratadas de janeiro a março, de 815 milhões de reais, equivalem a 16,3 por cento do ponto médio da meta traçada pela MRV para 2012, de 4,5 bilhões a 5,5 bilhões de reais -projeção reafirmada na divulgação do balanço.
Para a MRV, "o mercado imobiliário continua aquecido no segmento econômico, com oferta inferior à demanda e disponibilidade de crédito de qualidade para os nossos clientes". Na visão da empresa, os fundamentos "possibilitam a elevação de preços".
O banco de terrenos da empresa estava em 18,3 bilhões de reais no encerramento de março, contra 17 bilhões de reais em dezembro último.
São Paulo - A construtora e incorporadora MRV Engenharia teve queda de 23,9 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre na comparação anual, abaixo das expectativas do mercado.
A empresa reportou nesta segunda-feira que teve lucro de 116 milhões de reais de janeiro a março, contra 153 milhões de reais um ano antes e expectativa média de analistas consultados pela Reuters de ganho de 186,9 milhões de reais.
"O primeiro trimestre de 2012 foi um período de muitos desafios e resultados financeiros inferiores ao padrão e expectativas de nossa companhia", disse a administração da MRV.
Ao mesmo tempo, a MRV reafirmou a meta de margem Ebitda -sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação- entre 24 e 28 por cento em 2012, depois dos 19 por cento vistos nos primeiro trimestre.
"Acreditamos que nossa operação balanceada, nossos controles e cultura de custos nos colocarão de volta aos patamares de rentabilidade anteriores no devido tempo", segundo a companhia.
No trimestre, a MRV reconheceu custos adicionais referentes a contrapartidas a prefeituras e autoridades.
As provisões para manutenção de imóveis alcançaram 163 milhões de reais no fim de março, "proporcionalmente acima da média da indústria", segundo a construtora.
Por outro lado, a companhia reduziu seu consumo de caixa, manteve o ritmo de crescimento da produção e terminou março com o maior banco de terrenos de sua história.
A queima de caixa no primeiro trimestre na operação de imóveis residenciais ficou em 109 milhões de reais, abaixo da média trimestral de 141 milhões de reais em 2011. Quando considerado o dispêndio por unidade produzida, o valor caiu para 11 mil reais de janeiro a março, praticamente metade dos 21 mil reais observados em 2010.
A receita líquida da MRV nos três meses até março foi de 1 bilhão de reais, alta de 25,5 por cento sobre igual período do ano anterior. Mas o custo dos imóveis vendidos cresceu em ritmo mais acelerado, com expansão de 34,7 por cento, para 737 milhões de reais, na mesma base de comparação.
O Ebitda totalizou 191 milhões de reais de janeiro a março, abaixo dos 201 milhões de reais um ano antes.
A MRV já havia divulgado, em 17 de abril, queda nas vendas e nos lançamentos no primeiro trimestre.
As vendas contratadas de janeiro a março, de 815 milhões de reais, equivalem a 16,3 por cento do ponto médio da meta traçada pela MRV para 2012, de 4,5 bilhões a 5,5 bilhões de reais -projeção reafirmada na divulgação do balanço.
Para a MRV, "o mercado imobiliário continua aquecido no segmento econômico, com oferta inferior à demanda e disponibilidade de crédito de qualidade para os nossos clientes". Na visão da empresa, os fundamentos "possibilitam a elevação de preços".
O banco de terrenos da empresa estava em 18,3 bilhões de reais no encerramento de março, contra 17 bilhões de reais em dezembro último.