Gol e Latam: O "assento conforto" - com mais espaço para as pernas - é oferecido pelas duas companhias (Elza Fiúza/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de setembro de 2018 às 19h33.
Última atualização em 26 de setembro de 2018 às 08h02.
São Paulo - A Câmara da Ordem Econômica e do Consumidor, do Ministério Público Federal, quer que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) regulamente a cobrança do "assento conforto" nos aviões.
Para a Câmara, a cobrança é "ilegítima", a não ser nos casos em que a companhia aérea ofereça, de fato, alguma vantagem ao passageiro. Em nota pública, a Câmara observa que não há padrões estabelecidos para esse produto, de modo que as empresas podem ofertá-lo sem que haja realmente uma vantagem ao passageiro.
"Remanesce a necessidade de regulamentação do 'assento conforto' pela Anac, a fim de que sejam fixadas as exatas dimensões do assento (largura e distância entre as poltronas) e outras vantagens que caracterizem e padronizem o produto", diz o texto.
Atualmente, o "assento conforto" é oferecido por aéreas como Gol e Latam. Nessas duas empresas, além do assento com mais espaço para as pernas, o viajante que paga pelo produto tem direito a compartimento de bagagem exclusivo e embarque prioritário.