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Descubra porque os brasileiros estão investindo bilhões de dólares em renda fixa

Em busca de segurança e diversificação, brasileiros já aportaram US$ 9,3 bilhões em títulos de renda fixa americanos em 2024 – mais do que o dobro registrado no ano passado

Brasileiros já aportaram US$ 9,3 bilhões em títulos de renda fixa americanos em 2024. (Nomad/Divulgação)
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Publicado em 25 de julho de 2024 às 10h00.

Última atualização em 25 de julho de 2024 às 15h37.

As taxas básicas de juro estão dominando o noticiário econômico. A brasileira foi mantida em 10,5% na última reunião do Copom. Já a taxa de juro dos Estados Unidos, a maior dos últimos anos, é motivo de atenção no mundo todo por exercer forte influência na economia global. Em maio deste ano, o Federal Reserve (Fed), Banco Central americano, manteve a taxa na faixa de 5,25% e 5,50% ao ano.

Apesar dessa diferença, investir em renda fixa em dólar pode ser uma opção interessante, mesmo considerando a taxa de juro, no Brasil, superior à americana. Isso porque os títulos de renda fixa dolarizados ajudam a diversificar as carteiras de investimentos de forma conservadora e com previsibilidade de rentabilidade.

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“No contexto de investimentos em renda fixa, é importante lembrar que juros mais altos significam, de maneira geral, risco de crédito mais elevado”, explica Paula Zogbi, head de conteúdo da Nomad, que oferece aos brasileiros a abertura simplificada de uma conta internaciona l.

Ela explica que a renda fixa americana — especialmente os títulos do Tesouro americano — é considerada pelo mercado como um investimento de baixíssimo risco. “Além desse nível menor de fragilidade, de segurança, há os juros em torno de 5% ao ano, um prêmio historicamente elevado”, destaca Paula.

Quanto rende a renda fixa dos EUA

Com os juros nesse patamar, investir em renda fixa na prática, a renda fixa em dólar paga 5% ao ano somados à variação da moeda americana. Trata-se de um complemento e tanto para quem não quer ficar só à mercê dos altos e baixos de uma única economia a brasileira. E esse diferencial também pode ajudar na proteção contra a inflação no longo prazo.

“Uma carteira de investimentos eficiente é diversificada”, afirma a especialista da Nomad. “A renda fixa americana deve ser pensada dentro do contexto de uma carteira, e não como substituição total dos ativos brasileiros de renda fixa.”

Não por acaso, os brasileiros já aportaram US$ 9,3 bilhões em títulos de renda fixa americanos em 2024. Equivale a R$ 50,5 bilhões, considerando o dólar a R$ 5,42. No ano passado, levando em conta a mesma quantidade de meses, foram US$ 3,5 bilhões (ou R$ 16,7 bilhões, com o dólar R$ 4,78). Ou seja, menos da metade do volume registrado neste ano.

Como investir em renda fixa nos EUA

Fundada em 2020 com o objetivo de facilitar o acesso dos brasileiros a uma vida financeira global, a Nomad, uma fintech brasileira, está lançando sua plataforma de renda fixa em dólar.

Isso vai permitir que qualquer brasileiro faça investimentos do tipo nos Estados Unidos a partir de valores mínimos específicos. A plataforma será liberada para um grupo selecionado de clientes, mas qualquer pessoa, cliente ou não, pode garantir acesso antecipado ao se inscrever na lista VIP e abrir uma conta internacional sem custo.

A plataforma é voltada apenas para clientes da Nomad. No entanto, a lista VIP, que oferece acesso antecipado, está disponível para não clientes.

Investir com a Nomad é simples. A fintech não cobra taxa de abertura de conta nem de manutenção. E não há custo de corretagem — paga-se apenas IOF de 0,38% em câmbios para investimentos (no caso de conta-corrente, a taxa é de 1,1%) e uma pequena taxa operacional.

A conta-investimento é assegurada pelo SIPC em até US$ 500 mil, sendo US$ 250 mil em solicitações em dinheiro. Além disso, a Nomad permite investimentos pelo aplicativo em poucos cliques, sem burocracia.

Para que tipo de investidor a renda fixa em dólar é mais recomendada? “Em diferentes concentrações, ela é indicada para carteiras com os mais diversos perfis”, Paula responde. “Escolha títulos adequados ao seu perfil de risco e ao prazo do seu investimento. Eles podem, afinal, oferecer maior ou menor grau de risco de crédito e prazos estendidos, de até dezenas de anos, o que também significa maiores oscilações nos preços antes do vencimento”.

Como configurar sua carteira com a Nomad?

O primeiro passo é definir o prazo de vencimento. “Como a remuneração na renda fixa só é garantida com a manutenção do título até o vencimento, é essencial igualar o prazo do título ao seu objetivo para o uso do dinheiro aplicado”, explica a especialista da fintech. “Caso você acredite que irá precisar dos recursos em dois anos, por exemplo, seria interessante que aquele montante fosse idealmente aplicado em títulos que vencem em, no máximo, 24 meses a partir da data da aplicação.”

O passo seguinte é definir o grau de risco que você está disposto a correr, a partir da classificação de risco de crédito pelas agências de rating. Convém lembrar que ativos com prazos mais longos acabam sendo mais voláteis ao longo do tempo, mesmo se emitidos pela mesma instituição.

“Você deve estar confortável com o potencial de variação antes de selecionar o investimento”, sugere a head de conteúdo da Nomad. “Após filtrar por prazo e risco do ativo, selecione as taxas de juro mais atraentes dentro do universo de títulos que sejam compatíveis com o seu perfil”. No caso de dúvidas, a fintech disponibiliza, em seu site, suporte em português 24h, todos os dias (inclusive nos feriados).

Acompanhe tudo sobre:branded-contentInvestir Nomad

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