Negócios

Decisão de ficar de fora do 4G enfraquece a Oi, diz Moody's

Decisão de não participar do leilão é considerada pela agência neutra a curto prazo, mas negativa no longo prazo


	Celular a venda em uma loja da Oi no Rio de Janeiro
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Celular a venda em uma loja da Oi no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 20h22.

São Paulo - A decisão da Oi de não participar do leilão do 4G na faixa de 700 MHz é considerada pela agência de classificação de risco Moody's neutra a curto prazo, mas negativa no longo prazo.

Em relatório, a Moddy's afirma que o posicionamento da Oi vai enfraquecer sua competitividade e reduzir sua habilidade de sobreviver sozinha no longo prazo.

"O persistente fluxo negativo de caixa livre da Oi e sua alta alavancagem estão forçando a empresa a recuar em investimentos em infraestrutura. Com o tempo, isso vai pressionar a companhia e provavelmente a forçará a buscar uma fusão", diz a agência.

Além disso, a Moody's ressalta que a decisão de não atuar na faixa de 700 MHz também pode ser negativa no futuro se a companhia não for capaz de adquirir novas faixas nos próximos leilões nem se unir a um competidor que opere em outras frequências.

"Vemos este leilão como estratégico para as quatro maiores companhias do setor no País, num contexto de crescimento da cobertura 4G e melhora da velocidade de banda larga para suportar o consumo de dados", destacou a Moody's.

Acompanhe tudo sobre:3G4GBrasil TelecomEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasLeilõesMoody'sOiOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefoniaTelemar

Mais de Negócios

11 franquias mais baratas do que viajar para as Olimpíadas de Paris

Os planos da Voz dos Oceanos, nova aventura da família Schurmann para livrar os mares dos plásticos

Depois do Playcenter, a nova aposta milionária da Cacau Show: calçados infantis

Prof G Pod e as perspectivas provocativas de Scott Galloway

Mais na Exame