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Minoritários se unem por mais voz nas empresas

Grupo se movimenta para ganhar mais espaço para os minoritários em conselhos de administração e fiscais de empresas de capital aberto

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	O mais recente embate ocorre na Usiminas
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O mais recente embate ocorre na Usiminas (GettyImages)

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Fernanda Nunes

Publicado em 13 de abril de 2013 às, 10h50.

Rio - Seis conselheiros "de peso", indicados por minoritários, estão se articulando para garantir assentos em empresas de grande porte - como CSN, Banco do Brasil, CPFL, Bradespar, Usiminas e Eletrobras. Eles atuam profissionalmente em conselhos empresariais e, juntos, passaram a compor o Grupo de Governança Corporativa (GGC), formado em janeiro deste ano.

Desde então, o grupo se movimenta para ganhar mais espaço para os minoritários em conselhos de administração e fiscais de empresas de capital aberto.

Arlindo Magno de Oliveira, atualmente integrante do conselho da Celesc e da Telemar Participações, candidatou-se para a CSN. Josmar Bignotto, para a CPFL.

Julio Sergio Cardoso, da Celesc, é candidato para a Usiminas. Marcelo Gasparino, atualmente na Eletrobras, Celesc, Tecnisa e Usiminas, concorre à Bradespar e à renovação da Eletrobras.

Manuel Jeremias Leite Caldas, do conselho de administração da AES Eletropaulo, Contax e São Carlos Empreendimentos, pode ir para o Conselho Fiscal da Eletrobrás. E Robert Juenemann concorre a uma vaga nos conselhos fiscais da Grendene e Eletrobrás.

Em última análise, a organização em um grupo é uma reação à derrocada de algumas companhias na bolsa. Sua primeira medida foi recorrer a fundos de investimento internacionais, como BlackRock, Dimensional Fund Advisors e Credit Suisse, além de empresas estatais em posição minoritária em outras companhias e fundos de pensão, para angariá-los como aliados.

Oficialmente, as propostas para que renovem suas participações ou entrem nos conselhos foram entregues às companhias em março, com 30 dias de antecedência para eleições que acontecem neste mês. Mas, para que tenham sucesso em suas empreitadas, dependem, sobretudo, da adesão dos minoritários nas assembleias gerais em que serão eleitos os novos conselheiros.

Usiminas

O mais recente embate ocorre na Usiminas. Atrair a simpatia da CSN (detentora de 14,13% do capital ordinário e 20,69% do preferencial da Usiminas) para eleger um membro no conselho é tido como imprescindível para a vitória. Caso contrário, terão de contar com a adesão de 80% dos minoritários, missão quase impossível. A CSN, no entanto, está impedida de se posicionar pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que entende a sua participação na Usiminas como interferência de concorrente nos negócios da siderúrgica mineira.

Do total de 15 vagas na Usiminas, restam seis a serem escolhidas na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que será realizada na próxima terça-feira. Para atrair a atenção dos minoritários à necessidade da tomada de posição na AGE, o GGC se articulou com o fundo de investimento Geração Futuro L Par, dono de 5,42% das ações preferenciais da Usiminas.

A intenção é eleger Julio Cardoso, que, de acordo com o GGC, traz no currículo de ex-sócio da Ernst & Young a defesa contra a acusação de um possível uso do conselheiro para atender os interesses da CSN na Usiminas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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